sábado, 22 de agosto de 2009

Newton e a maçã



Por que a maçã é importante? Vocês acham mesmo que Newton passou a pensar na questão da gravidade porque uma fruta caiu em sua cabeça? Pelo menos foi o que ficou para o senso comum. Talvez esse fato apenas tenha ajudado a impulsionar uma idéia que antes já havia sido pensada e estava passando por um processo de desenvolvimento...
Hoje queria falar sobre um tema que gerou certo debate lá na minha aula de "Ensino de Ciências e Tecnologia I". Percebi que temos uma idéia muito superficial sobre a ciência. Qual é a primeira idéia que vem à sua cabeça quando você pensa em um cientista? Pare, pense, e continue lendo.
Cientistas não são apenas aqueles caras velhos, sérios, de jaleco branco, que ficam em um laboratório cheio de tubos coloridos que soltam fumaça como vemos na mídia. Aliás, você já parou para se perguntar se cientista é profissão? Que eu saiba, não há formação nenhuma com esse nome. Peguei uma boa e velha definição da Wikipédia:

"Um cientista, em um sentido mais amplo, se refere a qualquer pessoa que exerça uma atividade sistemática para obter conhecimento ou um indivíduo que se empenha em atividades e tradições que estão ligadas às escolas de pensamento ou filosofia. Em um sentido mais restrito, cientista refere-se a indivíduos que usam o método científico. A pessoa pode ser um especialisa em uma ou mais áreas da ciência."

Ou seja, cientista é qualquer espécie de pesquisador, alguém que busca tudo aquilo que já foi feito para produzir algo novo, que dê ou seja certo. Isso não faz de algum artista, professor, músico...Pesquisadores, cientistas?
Quando imagino um pintor estudando a melhor técnica, o melhor material, o melhor ambiente e a melhor superfície de pintura, sou capaz de ver ciência.
Quando imagino um músico pesquisando os acordes, as notas, os instrumentos certos, o ritmmo, tentando criar algo novo e diferente, vejo ciência.
Quando vejo um professor fazendo cursos para se aprimorar, participando de pesquisas e tentando buscar soluções, vejo muita ciência. E ainda acham que Educação não tem nada a ver com ciência...

Vejo muita ciência pelo mundo afora. A Wikipédia também diz:

"No seu sentido mais amplo, ciência (do Latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemático. Num sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa."

Mas o que é o método ciênfico? Não é "um conjunto de regras para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes"? Então muita coisa pode ser ciência. E se você pensar em cientistas que conheça, provavelmente serão homens. Não acho que devemos nos ater sempre a "cientificamente testado/comprovado", hoje em dia é tão fácil dizer isso, e todo mundo acredita. Também sou cientista, e estou em busca de muitas coisas novas, estudando e me aprimorando, intuitiva como acredito que muitos cientistas espetaculares sejam e foram! É por isso que eu digo: carpe diem! Experimentem, vivenciem, façam o novo, façam ciência!
Aí sim, verei algum sentido na história de Newton e a maçã.

[Informações adicionais, da Wikipédia também.]

"A história mais popular é a da maçã de Newton. Se por um lado essa história seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se investigar mais sobre a Gravitação Universal. Essa história envolve muito humor e reflexão. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton, quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se perguntasse: "por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?". A pergunta não era se a gravidade existia, mas se se estenderia tão longe da Terra que poderia também ser a força que prende a Lua à sua órbita. Newton mostrou que se a força diminuísse com o quadrado inverso da distância, poderia então calcular corretamente o período orbital da Lua. Ele supôs ainda que a mesma força seria responsável pelo movimento orbital de outros corpos, criando assim o conceito de "gravitação universal"."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dias cariocas turbulentos


[Foto tirada no aeroporto Santos Dumont, antes de ir embora. Modifiquei as cores um pouco, estava muito nublado e a foto ficou mórbida em demasia para o meu gosto...]

Saudações, meus caros leitores!
Nossa, quase dois meses inteiros sem escrever nada!
Mil perdões, minha cabeça está a mil, sempre tenho idéias e coisas interessantes para compatilhar, mas eu não as coloco na escrita e elas acabam desaparecendo...
Tive um semestre bastante complicado esse ano, porque foi a primeira vez que eu peguei tantos créditos e tantas matérias na Universidade, que não sabia muito bem como lidar com isso, passei por um sufoco danado, mas...Adorei! Quero fazer de novo. Estudar muito mesmo, essa é a minha profissão, estudante! Ou pelo menos por agora...
Tive férias bastante turbulentas também. Bem, eu tinha escrito todinha para contar, mas acho que acaba ficando meio pessoal (não que meus devaneios já não sejam o bastante), e eu não sei se ficaria tão coerente...
Enfim, apresento-lhes um guia carioca que não recomendo que seja seguido ao pé da letra, mas que comigo até que não trouxe lembranças ruins...

- Almoce no Chaika. O preço é salgado, mas a comida é ótima e as sobremesas, nem se fala! Você só entra naquele lugar por causa da vitrine de doces...E dá pra colecionar os enfeites dos sorvetes...
- Não vá ao Rio Sul. Quer dizer, só se for para almoçar no Chaika, porque eu particularmente acho aquele shopping de rico muito chato, não se tem muito o que fazer por lá...
- Visite o Botafogo Praia Shopping. Principalmente porque aquele lugar tem a StarBucks, que eu adorei! Tem um cinema muito bom e várias opções de besteiras para comer, como as Lojas Americanas, o Frozen Yogurt, Salada de Frutas, e todos aqueles Fast-Foods que vendem as calorias vazias que todo mundo adora.
- Saia com alguém que conheça a cidade. Tudo bem, a Mare não é nenhuma guia turística que sabe de tudo, mas foi super divertido sair com ela :D
- Vá ao shopping da Tijuca. Foi o que eu mais gostei, tinha tanta opção de coisas que me deixava tonta. Pena que não deu tempo pra ir lá de novo...
- Seja expulso da casa da sua avó. Tá, não façam isso, mas não tivemos opção, e foi assim que a aventura começou!
- Tome chuva. Imprevistos acontecem...O porém é que aquela cidade é extremamente úmida, e eu e as minhas irmãs pegamos uma gripe tão forte que pareceu suína...PARECEU, não sejam paranóicos. Ainda estou me recuperando...
- Se hospede em um apart hotel. Bem, tivemos sorte, conhecíamos uma pessoa que morava nesse lugar, que por acaso conhecia uma outra pessoa que alugava quartos no lugar em questão. Eram duas camas, cobertores e toalhas para três pessoas, uma televisão que não mudava de canal, um banheiro sem papel higiênico ou sabonete...Mas, nos viramos! Pelo menos lá tinha internet de graça, academia, piscina e sauna. Juntamos as duas camas e pronto, maior que uma king size. Televisão não é útil. O resto é comprável.
- Se jogue no mundo. Saia andando sem rumo mesmo. Foi assim que eu e a minha irmã Lillian descobrimos a imensidão que é aquela Copacabana, o tanto de programas e opções, aonde se pega ônibus e que ônibus se deve pegar para aonde, a estação de metrô, as padarias, supermercados, a praia...
- Ah, a praia. Isso é algo que com toda a confusão em que me meti não pude aproveitar da maneira que queria (me jogando completamente na água), principalmente porque o clima também não estava favorável. Mas tive duas oportunidades para andar sobre a areia e deixar as ondas molharem as minhas pernas...E sentar na areia enquanto observava as ondas se formarem, se chocarem, somarem, anularem. Ah, eu poderia ficar olhando aquela dança eternamente...



- Olhe os turistas estrangeiros. Eles são engraçados, porque estão tão perdidos quanto você, só que falam outra língua, o que os torna mais diferentes ainda.


[Esse oriental passou horas parado no mesmo lugar, sujando a mochila de areia e tirando fotos seguidas das mesmas direções...]

- Pegue ônibus e metrôs. O metrô de lá realmente é grande, pelo menos comparado ao da minha cidade. Pegando um ônibus, passeei o Rio todo e fui parar lá na Barra, tendo a chance de conhecer o shopping do próximo tópico.
- Visite o Barra Shopping. Lá é o point da galera, nunca vi lugar maior, eu me perdi lá dentro e consegui contar pelo menos umas três praças de alimentação diferentes!
- Visite o New York. É um shopping que fica ao lado do Barra Shopping. Não sei se é uma extensão, se alguém quiser complementar fique a vontade, mas sei que é um outro lugar, e que você pode ter acesso andando pelo próprio Barra Shopping. O New York tem o maior cinema que eu já vi na minha vida, com não sei quantas milhões de salas. E sim, também tem uma estátua da liberdade.
- Coma tudo o que for novo. Isso é o legal de ir para lugares novos, tem várias coisas que não tem aonde você mora. E em cidade grande, tem muuuuuuuita opção, fiquei impressionada!

Bem, tinha que fechar falando de comida, no momento não consigo pensar em mais nada que eu tenha feito de interessante. Foi uma viagem rápida, só durou uma semana, mas o suficiente para se construir lembranças diferentes e no fim, boas. E não tem nem como esquecer...
Mas Rio de Janeiro é Rio de Janeiro...Ainda terei muito o que contar de lá! Eu sei eu sei, vocês devem estar pensando por que eu não falei dos Parques, do Pão de Açúcar, do Cristo, do Lago, mas é que todo mundo fala deles, então quis adicionar outras complementariedades.