segunda-feira, 21 de março de 2011

Resumo do dia.



Uah. Acordei. Primeiro dia de aula na faculdade, depois em que todos praticamente já estão no meio de seus semestres.
Fui para a aula, e a professora passou exatamente uma hora e quarenta contando a trajetória da sua vida. Até que foi engraçado, mas é um jeito bastante estranho de se introduzir uma disciplina. Depois, já não conseguia prestar atenção ao que o professor da outra aula falava, e logo cheguei em casa às pressas para engolir o almoço e ir trabalhar. Saí atrasada - mas o almoço estava uma delícia.
Cheguei na escola já vendo estrelas, cabeça estourando, cólica gritando. Ai meu Deus! Corri para a enfermaria assim que tive uma brecha. Tomei um Buscopan composto e voltei às atividades normais. Um pestinha não queria de jeito nenhum ouvir às professoras, e na tentativa de fazê-lo levei quatro chutes e alguns desaforos. De um menino de quatro anos. Ah! E ganhei meu segundo roxo no corpo - hoje no braço, semana passada na perna.
Não sabia mais o que fazer, e corri para a coordenação na hora do meu intervalo. Segurando ao máximo para não chorar de desespero, tentei me despedir, sem sucesso nenhum. De tudo faziam para eu ficar - parece que minhas ações têm importância! Me senti até um pouquinho valorizada, que bom. É, vou pensar a respeito e aceitar a proposta com pequenas exceções - como sair vinte minutos mais cedo às terças-feiras, dia em que terei aula à noite exatamente no mesmo horário em que o meu turno acaba.
Com a conversa toda, acabei ficando sem lanche. Droga. No fim do meu expediente, meu estômago ronca, e não há previsão para comida. Na parada de ônibus, antes do dentista, não sucumbi à gula e acabei comendo ali mesmo, um cachorro quente de rua e um bombom. Espero que eu sobreviva.
Cheguei ao dentista. Falei para a minha dentista que novamente há uma regressão no meu tratamento, pois novamente não consigo encostar os meus dentes de cima nos de baixo. Ela sugeriu fazer uma experiência - EXPERIÊNCIA! - e colocar um parafuso no osso da minha mandíbula para acelerar o tratamento. De acordo com ela, não dói nada - por que todos eles falam isso quando não é verdade? - e isso seria melhor do que uma cirurgia complexa, o que é mais traumático e não seria recomendado, ainda que o meu caso seja um caso de cirurgia. Ah, que pânico! Boca aberta, anestesia, internações... No way!
Saí do dentista e olhei para fora. Escuro. Deserto. Nenhuma alma penada. Nem os malditos ônibus. E chuva rala e chata.
Fiquei tempos e tempos com o guarda-chuva a espera de um milagre, e eis que ele vem: dois homens aparecem andando de mãos dadas. Crio coragem e assim que eles passam por mim, viro e digo:

- Vocês vão para a rodoviária? (Ela estava perto mas eu não tinha coragem de me arriscar a ir sozinha)

- Se não passar nenhum táxi, sim. - Diz um cara com cachos castanhos. Ambos parecem serenos e tranquilos, e esse mostra ao outro um pouco da cidade. Acabo os acompanhando e ajudando com alguns pontos turísticos da cidade de Brasília. Ermida Dom Bosco, Parque da Cidade, etc. Enfim, chegamos e subimos juntos ao ônibus. E ambos confessam estar casados e viajando pelo mundo. Uau, achei que isso era coisa de livros. Mas fiquei maravilhada, fui salva por aqueles dois, e imensamente grata, nos despedimos.

Agora estou em casa, quentinha e pronta para dormir e começar mais um dia de caos. Desejem-me sorte!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Esperança Dana!


Hoje vim dividir um pouco de informação e esperança com vocês.


Essa é a Dana ainda internada, com sorinho no braço.

Meu padrasto Alexandre e minha mãe Glória compraram uma cadelinha num dia desses, a coisinha mais bonitinha do mundo, uma mistura de Basset com um viralata de porte menor. O nome dela é Dana e ela é super animadinha quando a chamamos, vem correndo balançando o rabinho.
Três dias depois de ser comprada, ela estava tão fraca que mal conseguia se levantar. A levamos ao veterinário de descobrimos que ela estava com uma forte virose, tudo por não ter sido vacinada corretamente. Ela ficou muitos dias internada, e tudo o que a vendedora disse foi "Se ela morrer, eu troco o cachorro." Fico pensando quantas pessoas mais existem dessa forma no mundo. Tantas piores.
O local foi a Feira dos Importados, onde atualmente abre uma mini-feira de filhotes aos finais de semana. Esses filhotes são pequenos, indefesos, ficam expostos ao sol e sabe-se lá o jeito que são tratados fora daqui. Quando compramos a Dana, ela já estava com febre, barriga quente, e tudo o que a vendedora disse foi que ela havia acabado de comer.
Demos sorte, o veterinário disse que a cada dez cachorros que ele recebe comprados nesse local, nove morrem, e parece que a nossa Dana foi uma sobrevivente, ainda que esteja precisando de muitos cuidados e carinho.
Fui visitá-la no veterinário nesse sábado, minha mãe vai todos os dias. Ela foi liberada nesse mesmo dia, mas ainda está fraca, magra, abatida e com anemia. Rezem por essa pequenininha, ela é cheia de vida e ainda tem muito pra aproveitar!
Levamos esse caso a alguém que pudesse ajudar. A Globo gravou uma pequena reportagem e mostrou hoje no Bom dia DF, as 6:30 da manhã. Para quem não viu, segue a entrevista - tem vídeo - aqui nesse link.
Cachorros são tudo de bom, e só descobrimos isso quando temos um!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cupcake de Aniversário!




Oi gente! Meu aniversário foi agora no dia 7 de março. Resolvi testar uma receita de CupCake de chocolate. Contei com a ajuda da Bele, do Paulo, do Marco e da Amanda, portanto os créditos são de todos! O glacê de cima e a decoração é exclusivamente por minha parte.
Vi a receita no site Tudo Gostoso e recomendo muito!
Segue abaixo a receita!
Olha como ficou! ;D
Cupcake ou Bolo de Chocolate com Glacê de Chocolate
±12 cupcakes (eu fiz a receita triplicada)
Ingredientes:
1 e 3/4 xícara de farinha de trigo
1/3 xícara de chocolate em pó (70% cacau)
1 e 1/2 colheres (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de bicarbonato
1/2 colher (chá) de sal
1/2 xícara de óleo
1/4 xícara de manteiga sem sal, amolecida
1 xícara de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
3 ovos grandes
1 xícara de chocolate meio amargo, derretido
1 xícara de buttermilk*
*Receita de buttermilk caseiro: Para cada xícara de buttermilk que a receita pedir, coloque 1 colher (sopa) de suco de limão ou vinagre branco em um recipiente graduado, e acrescente leite até completar uma xícara. Deixe descansar por cerca de 10 minutos antes de usar.
Glacê:
2/3 xícara de açucar
1/3 xícara de farinha
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
1/8 colher (chá) de sal
1 xícara de leite
1 xícara de manteiga sem sal, amolecida
1 xícara de chocolate meio amargo, derretido
Preparo:
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte ou forre forminhas de muffin.
Peneire os ingredientes secos juntos. Numa tigela, bata o óleo, a manteiga, o açucar e a baunilha até ficar cremoso, cerca de 2 minutos. Acrescente os ovos, um a um, e bata. Junte o chocolate derretido e bata até incorporar. Em velocidade baixa acrescente a mistura de ingredientes secos, alternando com o buttermilk e bata até misturar bem, cerca de 2 a 3 minutos.
Divida a massa nas forminhas e asse por 20-25 minutos, ou até que o teste do palito saia limpo.
Para o glacê, coloque numa panela o açucar, a farinha, o chocolate me pó, o sal e o leite e deixe ferver, mexendo sempre. Ferva por 1 minuto ou até engrossar. Retire do fogo e passe o glacê numa peneira. Leve para esfriar na geladeira
Enquanto isso bata a manteiga até ficar cremosa, cerca de 1 minuto. Acrescente o “mousse” de chocolate e misture até incorporar, cerca de 1 minuto. Acrescente o chocolate derretido e bata até ficar cremoso e fofo, cerca de 2 minutos. Cubra os cupcakes com o glacê com a ajuda de um saco de confeitar ou com uma colher.

PS: Quando eu fiz a receita, coloquei mais farinha do que devia no glacê, daí tive que ir acrescentando mais açúcar e leite pra conseguir coar. No final, tive que deixar o glacê na geladeira pra ele endurecer um pouco e só deixar para sobrir os bolinhos na manhã seguinte, pois quando eu fiz ficou muito mole e acaba caindo para os lados do bolinho e sujando tudo! Masss foi um sucesso!