domingo, 19 de outubro de 2008

Felicidade.



Ser feliz e estar feliz. Qual a diferença?
Eu estou feliz em vários momentos...Outros, estou mais séria, mais triste, mais impaciente...Isso faz de mim infeliz? O que o ser e o estar implica?
É mais fácil para o estar ser mutável, pois o ser vem tanto da essência como do sentimento de alguém. Agora mesmo, eu estou feliz. E também sou feliz, minha alma está repleta, não busca a felicidade, busca apenas o crescimento, e a felicidade se faz assim, como se fosse nata.
É, pode não parecer sempre, mas nascemos felizes. Já viram criança? Riem a toa, quando ficam zangadas ou tristes, não passa de dez minutos, e logo já querem saber de uma novidade...A importância a outras coisas se dá a partir do momento em que somos influenciados pelo meio e por nós mesmos - sim, algo bem interacionista mesmo. A televisão mostra o tempo todo, que seremos felizes quando tivermos aquele brinquedo, quando formos àquele lugar, quando assistirmos toda a temporada do nosso desenho preferido. E é assim, simples assim, que vamos crescendo nos moldando à forma imposta pelo mundo.
Muitas pessoas, perante todas as atrocidades que permeiam a nossa atualidade, acabam concluindo que jamais serão felizes, que a vida é um carma em si, que não há porquê de nada e nem motivação para prosseguir. E vamos achando que naqueles momentos em que ganhamos dinheiro, trabalho, aprovação, mérito, aqueles momentos que vemos alguém querido, que passamos bons tempos, que construímos boas lembranças, é quando somos felizes, quando apenas provamos do mais sutil âmago dessa ventura, e não a fomos toda como é. A felicidade, minha gente, não é apenas bem-estar momentâneo, é um estado pleno de graça e contentamento, onde desfrutamos tanto da compahia quanto da reclusão, onde sabemos enfrentar qualquer coisa, mesmo que fraquejamos um pouco. Temos na felicidade a auto-força para levantar, saltar, correr, girar, dançar.
É assim que eu sou. Demorei tanto tempo para perceber isso. Tanto tempo!
Muitas vezes eu pensei ser triste. Pensei na infância, nos momentos maravilhosos que tive com apenas aquela frase "Eu era feliz e não sabia!"
Não...Eu sou feliz. Como qualquer ser humano, choro, fracasso, perco, peco. Mas eu sou tão maior do que tudo isso! Hoje no meu silêncio eu só vejo a reflexão e a serenidade, não mais um refúgio, não mais uma solidão, mas a pura solitude de fazer compahia a mim mesma. Vejo nos obstáculos um desafio para o meu crescimento, e insisto até superá-lo. Enxergo em todas as pessoas alguém que ama e que deseja imensamente ser amado.



O amor...O amor. O amor é a essência de todos os povos, todas as culturas e as mesclagens. É o que nos une, o que nos prova que a felicidade é um estado eterno de gratidão absoluta.


Ah, estou feliz...Eu sou tão feliz! E sempre soube.

Estou!



Olá, queridos leitores!
O que, cinco semanas e nenhuma postagem, Luiza?
Ah, pois é, ultimamente não tenho mais sentado tanto em frente ao computador...Estou passando por um momento de transições, de mudanças e adaptações às mesmas. E acho importante justificar isso porque vontade de escrever eu sempre sinto, e seria um insulto a quem se interessa em ler meu devaneios concluir alguma espécie de abandono da minha parte. Problemas financeiros sérios se instalaram em meu lar por esses dias, então estamos em um processo profundo de economia.
Além disso, estou me interando na Universidade, procurando sempre deixar as leituras em dia, os trabalhos feitos, as atividades extracurriculares prontas. E confesso que estou me divertindo e adorando!
Portanto, aqui está minha breve justificativa.

Ah, os dias. Tenho tido dias ótimos, tenho tido dias mais monótonos, mais cansativos, mais felizes e mais tristes. Estou apaixonada, estou com saudade dos meus amigos, estou estudando, estou correndo, malhando, lendo, ouvindo música. Estou fazendo um tantãozão de coisas! E sentindo outras, incomensuráveis.
Estou com saudade de escrever. Por isso aqui vim.
Sabem o que é pior? Eu sempre acabo pensando em um montão de coisas que poderia compartilhar, e com a correria acabo esquecendo de transcrever. É...Levar um caderninho na bolsa é importante mesmo, senão a gente perde essa imensidão de pensamentos que percorrem a nossa mente!

É mesmo! Estou fazendo uma coisa muito divertida também, que recomendo a todos que façam. É uma atividade da minha aula de Projeto 1, chamada "Caixa Museu", que sugere que montemos toda a nossa vida escolar dentro de uma caixa, da maneira que quisermos. Eu descobri e redescobri fotos, bilhetinhos lááá da quarta série, poesias, músicas, trabalhos divertidos e um monte de coisas que eu fiz ainda pequena. É nessas horas que a gente vê o quanto cresceu - não só no tamanho! Nas idéias, nas dimensões, nos gostos, na personalidade, nas atitudes, nas perspectivas de mundo. O eu que éramos, o eu que estamos construindo e adiante, o eu que nos faremos.


Bom, por hoje serei breve. Não se preocupem, logo haverá devaneios saindo do forno!
Tenham todos uma boa semana, e como disse "Ó capitão, meu capitão", Carpe Diem :)