quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Pedagogia no Hospital? :O




Coloco um bloco ali. Outro bem aqui. O vermelho vai ficar mais bonito com o verde. Não! Com o azul. Vou fazer um castelo bem grande, porque tem que caber a mamãe, o papai e o Niky, meu super cão!
Uai mãe, que foi?
Eu hein, que doida! Vem aqui e fica pondo a mão na minha testa! Bom, deixa eu voltar a brincar...Vou colocar um árvore bem aqui, pra gente colocar um balanço depois, porque eu gosto de balançar, e também...
Ahhhh de novo? Por que a mamãe vem toda hora e fica fazendo essa cara feia? Não tô gostando disso...Agora, até eu tô me sentindo meio estranho! Que tá acontecendo?
Mamãe veio trocar a minha roupa. Vamos sair? Mas hoje não é fim de semana, o papai não está em casa...Sou puxado pela mão e levado para o carro. Na viagem, minha mãe só fala coisas que eu não entendo. Ela parece preocupada!
Ué...Não conheço esse lugar não! Tenho que ficar esperando num banquinho, e parece que todas as pessoas sentadas nos banquinhos estão tristes. Tem dodói? Onde? No coração ou no corpo?
Agora me levam para um moço estranho. Ele está todo de branco. Nem fala comigo direito! Minha mãe disse pra ele que eu estou com febre há dois dias e ando dormindo muito...O que é febre? Ué, eu durmo muito porque fico cansado de tanto brincar, mãe! Você não sabia?
Agora o moço estranho está colocando uma coisa fria no meu peito, nas minhas costas, outra debaixo do meu braço...E ninguém diz nada! Tô com medo mãe...O que vão fazer comigo?

(...)

Tive tanto medo que não me lembro direito das coisas...Mas muitas pessoas estranhas mexeram comigo, colocaram coisas estranhas em mim, até me furaram! Doeu muito, eu até chorei! Mas ninguém deu bola...E a minha mãe nem me deu comida na hora que eu sempre como, as vezes eu fiquei morrendo de fome, e me deram coisas ruins pra comer ao invés da comida da mamãe...Quero ir pra casa, quero brincar com meus amigos na escola!

Não sei quanto tempo já se passou. Acho que faz muito tempo. Mamãe fica pior a cada dia, com cara de quem está triste e quem dorme pouco. Ela que tá doente! Não sou eu! Aliás, ninguém me explicou até agora o que é que eu tenho...

Estou num quarto feio, todo branco, com uma coisa enfiada no meu braço. Não dói mais, acho que acostumei. Daí olho pra porta, e vejo uma moça sorrindo. Eu não conheço a moça, mas ela parece ser legal. Ela perguntou se podia entrar! Ninguém tinha perguntado!
A moça me falou o seu nome, e perguntou o meu também. Ela falou que não era médica - ufa, que bom! - e disse que gostava muito de criança. Ela perguntou se eu estava bem...Eu falei que sentia muito sono, mas que estava triste, porque a mamãe estava triste, e porque todo mundo faz coisas comigo mas ninguém pergunta como estou me sentindo. A moça sorriu e disse que as pessoas esquecem de me tratar bem porque elas estão trabalhando, e tem muitas pessoas para atender. Mas eu falei pra moça que não estava doente, que queria ir pra casa ficar com o papai e o Niky. Ela riu e disse que eu não parecia doente, perguntou do Nicky e depois disse que sabia porque eu estava ali. Ela me contou que eu estava ali porque um mosquito tipo aqueles pernilongos me picou, aí ele tinha um outro bichinho dentro dele que transmitia uma doença chamada Febre Amarela. Eu já vi na televisão! Disseram que era pra gente tomar vacina, mas a mamãe não me levou...A moça disse que eu só ia precisar ficar lá mais um tempo, para me tratar, mas depois eu ia ficar novinho! Daí ela trouxe e leu uma história pra mim, cheia de imagens coloridas. Adoro histórias com imagens!

Depois desse dia, a moça sempre vinha me ver. Ela levava brinquedos, histórias, e também levava uns exercícios legais para eu responder. Ela me contou que era professora. Legal! Um professor dentro do hospital! Eu fiquei muito feliz, porque estava com saudade da minha escola também. Aí eu aprendi um montão de coisas, e a mamãe também ficou feliz. Será que foi por que eu aprendi, por que eu estava melhorando ou por tudo junto? Acho que foi tudo. Só sei que ela ficou boa, que nem eu! A professora era muito legal, a gente brincava muito e ela me ensinou um monte de coisas. Depois todos os médicos e todas as pessoas do hospital já sabiam meu nome, e estavam felizes porque eu estava melhor. Eu falava com todo mundo! Só que aí disseram que eu já estava bom, e que eu podia ir pra casa.

Eu fiquei tão feliz! Minha casinha, meu pai e minha mãe. O Niky!!! Ahh, vou levar todos os meus desenhos pra ele ver. Mas...e a professora? Ela não vai estar na minha escola. Vou sentir tanta saudade dela! Ela chorou, disse que também vai sentir saudade de mim, e que eu fui um aluno maravilhoso. Na escola, disseram que ia ficar tudo bem porque tudo que eu precisava aprender no tempo que passou, eu aprendi com a professora do hospital. Eu aprendi que toda criança tem o direito de brincar, de aprender e de ter saúde, não importa onde ela esteja!
E tudo voltou como era antes! As vezes ainda fico doente, mas é rapidinho, não demora tanto, mas sempre procuro os professores que fazem as crianças felizes nos hospitais...

(Ilustração de minha autoria ^^ )

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Jogo Lúdico - Como faz?


Ah Deus!
A gente tem mil idéias para escrever...E o tempo?
Fim de semestre é um sufoco, milhares de trabalhos pra fazer, entregar...
Mas um deles eu gostei e detestei simultaneamente de fazer, e gostaria especialmente de compartilhar isso com vocês...

Você já fez um jogo? Reformulando a pergunta, você já fez um jogo lúdico?
Um jogo lúdico é aquele que ao mesmo tempo que diverte também ensina, pois possui em si conteúdos escolares ou mesmo conteúdos aleatórios que nos são úteis para a vida. É ótimo para ser utilizado no momento em que a criança está apresentando dificuldades para compreender alguma matéria, ou para ensinar alguma coisa que com aquela didática tradicional não seria muito eficaz.
E como eu não consegui encontrar nada do tipo no Google, quem sabe quando alguém for produzir um jogo, ache este texto?
Bem, é o seguinte.

1) EMBALAGEM: Um jogo tem que ter uma embalagem bonita, chamativa, mesmo que acabe ficando enorme! Daquelas que quando você aparece segurando, toda e qualquer atividade perde seu sentido e a curiosidade é atiçada a mil! O que é essa caixa bonita? O que tem dentro? Todos querem ver e saber. É interessante fazer algo novo, comprar caixa bonita não é a mesma coisa do que criar uma caixa diferente. No meu caso, eu reciclei uma caixa de papelão, pintei de azul, passei verniz, colei figuras, escrevi o nome do jogo em caixa alta com tinta. Ficou bem legal!

2) MANUAL DE INSTRUÇÃO E DOCUMENTO DE DESCRIÇÃO: Todo jogo precisa de um manual de instruções, que possui breve resumo do jogo, o objetivo, a explicação das regras, a recomendação etária, suas regras e as informações técnicas, que descrevem o jogo - o que ele contém - para que tudo seja contado e não se perca nada.

3) CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS AO AMBIENTE EDUCACIONAL: É importante saber se o jogo contribui para a aprendizagem de algum conteúdo escolar ou não, pois é dessa forma que vamos construir algo que tenha como base algum conhecimento específico - No meu caso, o meu jogo se referia ao Corpo Humano.

4) OBJETIVOS: Sempre se pergunte "Eu consegui atingir o objetivo da minha intenção?" Muitas vezes temos uma idéia incrível, mas não conseguimos colocá-la explicitamente na prática, e é por isso que é legal compartilhar as suas idéias com os outros.

5) USABILIDADE E INTERATIVIDADE / PRATICIDADE: É importante que o jogo tenha movimento, que não enjoe fácil, que tenha novidades - sejam dicas, ações, desafios - e que também crie uma interação dinâmica entre as pessoas (que nem Imagem e Ação, tem coisa mais interativa?). Até um jogo de cartas pode ser assim (Vide Uno ou Can Can)!

6) CONTEÚDO / CONCEITOS TRABALHADO (S): Vide itens 3 e 4.

7) VOCABULÁRIO: Lembre-se de fazer o jogo com uma dinâmica e uma linguagem equivalentes à faixa etária pretendida, para que se possa entender e interpretar corretamente as regras, ou mesmo para que não se sinta deslocado.

8) APRESENTAÇÃO: O jogo está apresentável? Chamativo? Tem cores, peças bonitas e bem feitas? É legal também plastificar cartas, manual e tabuleiro, para que o jogo não desgaste fácil. Eu usei aquele papel contact chato, que é um saco pra ficar retinho sem bolhas! O ideal é ter uma régua grande para esticá-lo.

9) DESAFIO PROPORCIONADO: Nos sentimos mais motivados a fazer as coisas quando somos desafiados, quando para atingir uma meta precisamos enfrentar obstáculos; Queremos nos mostrar fortes e dar o nosso melhor, por isso é importante que as coisas realmente sejam maleáveis ao nosso desejo de aventura.

10) ASPECTOS LÚDICOS TRABALHADOS:

De acordo com Freire e Schwartz, o elemento lúdico associado a aspectos afetivos contribui para a aquisição de habilidades específicas, privilegiando não só a construção do conhecimento motor e técnico, mas uma dimensão mais afetiva, criativa e humana. Além disso, o lúdico é capaz de ampliar a gama de possibilidades pedagógicas, ao criar uma diversidade de ações motoras básicas motivadas pela satisfação das expectativas e pelo respeito às limitações e potencialidades. (FREIRE; SCHWARTZ, 2005)

11) ASPECTOS PSICOPEDAGÓGICOS: Querendo ou não, nos expressamos quando temos mais liberdade para nos expor. No caso de um jogo, nos manifestamos de várias formas, seja competitiva, divertida, ou mesmo carente, demostrando o que estamos sentindo naquele momento ou mesmo o que estamos precisando, o que queremos. Um jogo deve nos fazer sentir vontade de jogar, pois nos envolve, nos emociona, nos motiva. Comigo imagem e ação é assim, desde pequenininha me junto com as pessoas que eu gosto e mostro um pouco de quem eu sou, por meio da mímica, ou por meio dos desenhos.

12) RECURSOS: E por fim...Tem que ter dinheiro, porque fazer coisas duráveis, coloridas e chamativas requer material necessário. O meu jogo não ficou tão grande, não tinha tabuleiro mas tinha muitas cartas, moedas, caixinhas, tudo colado, pintado e plastificado! Deve ter me custado uns 50, 60 reais x_x eu usei papel cartão, PVC colorido, cola, tesoura, tinta guache, verniz, pincel, cartolina, figuras...e também dados, lápis, apontadores, envelopes e grampeador. Ainda bem que algumas coisas tinham aqui em casa...


Mas é isso...Se alguém for fazer um...Boa sorte!
É caro, trabalhoso, cansativo, estressante. Mas no final é uma peça produzida por você, fruto do seu esforço e cuidado, algo que as pessoas usarão muito, rirão e construirão lembranças. Valeu a pena! \o/ A partir dessa minha experiência, admiro todos aqueles que fizeram e fazem jogos!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Carpe Diem, de novo e sempre!



Eu sei eu sei, vocês já viram várias e várias vezes eu dizer isso por aqui. Até cansa né?
Mas hoje eu não vim com o intuito bonito de dizer "Aproveitem o dia, a vida de vocês!!", porque venho notado que muitas, muitas, muitas pessoas mesmo exacerbam ao levarem isso mais do que ao pé da letra...
Eu sei que muitos se divertem bebendo todas, se drogando de formas lícitas ou ilícitas, destruindo coisas, roubando coisas, pintando o sete literalmente. Até um dia ouvi uma amiga dizer "É, eles realmente foram além do que quer dizer carpe diem..." Quem eram eles, não é importante. Que bom para eles que eles fizeram algo a partir do ideal de "eu quero aproveitar a minha vida". Tá, talvez não seja tão bom assim, eles podem estar se destruindo gradativamente, ou mesmo prejudicando a outrem...Mas nós temos o livre-arbítrio de definir o que pensamos e agir conforme julgamos certo ou errado.
É por isso que eu apenas queria esclarecer o que EU quero dizer quando uso essa expressão em especial.
Apesar de muitos repudiarem as informações da Wikipédia, ali eu achei o conceito que eu queria. Diz assim:

"Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

INTERPRETAÇÕES
Os defensores do Carpe Diem defendem que o "espírito" da frase pode ser entendido como aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam ou ainda "aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro".
Outros, dizem que viver o hoje e não se preocupar com o amanhã é um estilo de vida largamente difundido pela mídia e atrelado aos valores do consumismo e materialismo como meios de obtenção do prazer. Jovens são facilmente seduzidos pela ideologia por serem mais apegados à imagem. O dilema que se apresenta a todo indivíduo "viver o hoje ou se preparar para o futuro?" é bipolar e sempre muito controverso principalmente se aplicado aos dias atuais onde a incerteza de estabilidade e segurança é uma constante na vida das pessoas."
Esse trecho foi tirado desse link, e é esse ponto que eu gostaria de ilustrar.
Para mim, aproveitar o dia é realmente colher o que ele tem de bom. É aproveitar o sol lá fora para acordar a vitamina D que já existe no organismo, é aproveitar aquela chuva para lavar a alma ou para ver um filme tomando chocolate quente, é abraçar e beijar todas as pessoas queridas, dizer que as ama, dar presentes sem datas especiais, fazer tudo aquilo que faz bem para o nosso espírito - no meu caso, cantar, ler, ouvir música, desenhar, escrever, compor. Carpe diem é justamente ser, estar, agir e permanecer com a essência que nos torna único, é fazer tudo aquilo que amamos e sonhamos, não ter medo de ser feliz, nos vestirmos como bem entendermos, é fazer carinho mas não ter vergonha de mostrar que você também quer carinho, é buscar em tudo o prazer holístico de viver, plantando e/ou colhendo valores e momentos especiais, é não ter medo de rir, chorar, sorrir, viver. Mas é claro, de forma que não nos prejudique e nem prejudique a ninguém, que nos faça inteiramente bem, que é bom de colher e é bom de usufruir.
Eis a minha opinião. O resto, fica a critério de quem julga...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Conselhos de bem viver



Não sou de postar nada que não seja escrito pelas minhas próprias mãos, mas hoje recebi um e-mail da minha mãe que me fez sorrir, e assim gostaria de partilhá-los com vocês. Como costumo dizer...Carpe Diem :) É a filosofia que eu mais utilizo a cada dia.

Por Maria Sanz Martins

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer à minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália. Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia.
Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

sábado, 22 de agosto de 2009

Newton e a maçã



Por que a maçã é importante? Vocês acham mesmo que Newton passou a pensar na questão da gravidade porque uma fruta caiu em sua cabeça? Pelo menos foi o que ficou para o senso comum. Talvez esse fato apenas tenha ajudado a impulsionar uma idéia que antes já havia sido pensada e estava passando por um processo de desenvolvimento...
Hoje queria falar sobre um tema que gerou certo debate lá na minha aula de "Ensino de Ciências e Tecnologia I". Percebi que temos uma idéia muito superficial sobre a ciência. Qual é a primeira idéia que vem à sua cabeça quando você pensa em um cientista? Pare, pense, e continue lendo.
Cientistas não são apenas aqueles caras velhos, sérios, de jaleco branco, que ficam em um laboratório cheio de tubos coloridos que soltam fumaça como vemos na mídia. Aliás, você já parou para se perguntar se cientista é profissão? Que eu saiba, não há formação nenhuma com esse nome. Peguei uma boa e velha definição da Wikipédia:

"Um cientista, em um sentido mais amplo, se refere a qualquer pessoa que exerça uma atividade sistemática para obter conhecimento ou um indivíduo que se empenha em atividades e tradições que estão ligadas às escolas de pensamento ou filosofia. Em um sentido mais restrito, cientista refere-se a indivíduos que usam o método científico. A pessoa pode ser um especialisa em uma ou mais áreas da ciência."

Ou seja, cientista é qualquer espécie de pesquisador, alguém que busca tudo aquilo que já foi feito para produzir algo novo, que dê ou seja certo. Isso não faz de algum artista, professor, músico...Pesquisadores, cientistas?
Quando imagino um pintor estudando a melhor técnica, o melhor material, o melhor ambiente e a melhor superfície de pintura, sou capaz de ver ciência.
Quando imagino um músico pesquisando os acordes, as notas, os instrumentos certos, o ritmmo, tentando criar algo novo e diferente, vejo ciência.
Quando vejo um professor fazendo cursos para se aprimorar, participando de pesquisas e tentando buscar soluções, vejo muita ciência. E ainda acham que Educação não tem nada a ver com ciência...

Vejo muita ciência pelo mundo afora. A Wikipédia também diz:

"No seu sentido mais amplo, ciência (do Latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemático. Num sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa."

Mas o que é o método ciênfico? Não é "um conjunto de regras para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes"? Então muita coisa pode ser ciência. E se você pensar em cientistas que conheça, provavelmente serão homens. Não acho que devemos nos ater sempre a "cientificamente testado/comprovado", hoje em dia é tão fácil dizer isso, e todo mundo acredita. Também sou cientista, e estou em busca de muitas coisas novas, estudando e me aprimorando, intuitiva como acredito que muitos cientistas espetaculares sejam e foram! É por isso que eu digo: carpe diem! Experimentem, vivenciem, façam o novo, façam ciência!
Aí sim, verei algum sentido na história de Newton e a maçã.

[Informações adicionais, da Wikipédia também.]

"A história mais popular é a da maçã de Newton. Se por um lado essa história seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se investigar mais sobre a Gravitação Universal. Essa história envolve muito humor e reflexão. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton, quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se perguntasse: "por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?". A pergunta não era se a gravidade existia, mas se se estenderia tão longe da Terra que poderia também ser a força que prende a Lua à sua órbita. Newton mostrou que se a força diminuísse com o quadrado inverso da distância, poderia então calcular corretamente o período orbital da Lua. Ele supôs ainda que a mesma força seria responsável pelo movimento orbital de outros corpos, criando assim o conceito de "gravitação universal"."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dias cariocas turbulentos


[Foto tirada no aeroporto Santos Dumont, antes de ir embora. Modifiquei as cores um pouco, estava muito nublado e a foto ficou mórbida em demasia para o meu gosto...]

Saudações, meus caros leitores!
Nossa, quase dois meses inteiros sem escrever nada!
Mil perdões, minha cabeça está a mil, sempre tenho idéias e coisas interessantes para compatilhar, mas eu não as coloco na escrita e elas acabam desaparecendo...
Tive um semestre bastante complicado esse ano, porque foi a primeira vez que eu peguei tantos créditos e tantas matérias na Universidade, que não sabia muito bem como lidar com isso, passei por um sufoco danado, mas...Adorei! Quero fazer de novo. Estudar muito mesmo, essa é a minha profissão, estudante! Ou pelo menos por agora...
Tive férias bastante turbulentas também. Bem, eu tinha escrito todinha para contar, mas acho que acaba ficando meio pessoal (não que meus devaneios já não sejam o bastante), e eu não sei se ficaria tão coerente...
Enfim, apresento-lhes um guia carioca que não recomendo que seja seguido ao pé da letra, mas que comigo até que não trouxe lembranças ruins...

- Almoce no Chaika. O preço é salgado, mas a comida é ótima e as sobremesas, nem se fala! Você só entra naquele lugar por causa da vitrine de doces...E dá pra colecionar os enfeites dos sorvetes...
- Não vá ao Rio Sul. Quer dizer, só se for para almoçar no Chaika, porque eu particularmente acho aquele shopping de rico muito chato, não se tem muito o que fazer por lá...
- Visite o Botafogo Praia Shopping. Principalmente porque aquele lugar tem a StarBucks, que eu adorei! Tem um cinema muito bom e várias opções de besteiras para comer, como as Lojas Americanas, o Frozen Yogurt, Salada de Frutas, e todos aqueles Fast-Foods que vendem as calorias vazias que todo mundo adora.
- Saia com alguém que conheça a cidade. Tudo bem, a Mare não é nenhuma guia turística que sabe de tudo, mas foi super divertido sair com ela :D
- Vá ao shopping da Tijuca. Foi o que eu mais gostei, tinha tanta opção de coisas que me deixava tonta. Pena que não deu tempo pra ir lá de novo...
- Seja expulso da casa da sua avó. Tá, não façam isso, mas não tivemos opção, e foi assim que a aventura começou!
- Tome chuva. Imprevistos acontecem...O porém é que aquela cidade é extremamente úmida, e eu e as minhas irmãs pegamos uma gripe tão forte que pareceu suína...PARECEU, não sejam paranóicos. Ainda estou me recuperando...
- Se hospede em um apart hotel. Bem, tivemos sorte, conhecíamos uma pessoa que morava nesse lugar, que por acaso conhecia uma outra pessoa que alugava quartos no lugar em questão. Eram duas camas, cobertores e toalhas para três pessoas, uma televisão que não mudava de canal, um banheiro sem papel higiênico ou sabonete...Mas, nos viramos! Pelo menos lá tinha internet de graça, academia, piscina e sauna. Juntamos as duas camas e pronto, maior que uma king size. Televisão não é útil. O resto é comprável.
- Se jogue no mundo. Saia andando sem rumo mesmo. Foi assim que eu e a minha irmã Lillian descobrimos a imensidão que é aquela Copacabana, o tanto de programas e opções, aonde se pega ônibus e que ônibus se deve pegar para aonde, a estação de metrô, as padarias, supermercados, a praia...
- Ah, a praia. Isso é algo que com toda a confusão em que me meti não pude aproveitar da maneira que queria (me jogando completamente na água), principalmente porque o clima também não estava favorável. Mas tive duas oportunidades para andar sobre a areia e deixar as ondas molharem as minhas pernas...E sentar na areia enquanto observava as ondas se formarem, se chocarem, somarem, anularem. Ah, eu poderia ficar olhando aquela dança eternamente...



- Olhe os turistas estrangeiros. Eles são engraçados, porque estão tão perdidos quanto você, só que falam outra língua, o que os torna mais diferentes ainda.


[Esse oriental passou horas parado no mesmo lugar, sujando a mochila de areia e tirando fotos seguidas das mesmas direções...]

- Pegue ônibus e metrôs. O metrô de lá realmente é grande, pelo menos comparado ao da minha cidade. Pegando um ônibus, passeei o Rio todo e fui parar lá na Barra, tendo a chance de conhecer o shopping do próximo tópico.
- Visite o Barra Shopping. Lá é o point da galera, nunca vi lugar maior, eu me perdi lá dentro e consegui contar pelo menos umas três praças de alimentação diferentes!
- Visite o New York. É um shopping que fica ao lado do Barra Shopping. Não sei se é uma extensão, se alguém quiser complementar fique a vontade, mas sei que é um outro lugar, e que você pode ter acesso andando pelo próprio Barra Shopping. O New York tem o maior cinema que eu já vi na minha vida, com não sei quantas milhões de salas. E sim, também tem uma estátua da liberdade.
- Coma tudo o que for novo. Isso é o legal de ir para lugares novos, tem várias coisas que não tem aonde você mora. E em cidade grande, tem muuuuuuuita opção, fiquei impressionada!

Bem, tinha que fechar falando de comida, no momento não consigo pensar em mais nada que eu tenha feito de interessante. Foi uma viagem rápida, só durou uma semana, mas o suficiente para se construir lembranças diferentes e no fim, boas. E não tem nem como esquecer...
Mas Rio de Janeiro é Rio de Janeiro...Ainda terei muito o que contar de lá! Eu sei eu sei, vocês devem estar pensando por que eu não falei dos Parques, do Pão de Açúcar, do Cristo, do Lago, mas é que todo mundo fala deles, então quis adicionar outras complementariedades.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Limites.



Por que tudo precisa ter limites? Quem foi que disse isso?

Eu acredito que os limites são impostos por nós mesmos, diante da aprendizagem.
Precisamos viver, precisamos fazer coisas erradas também, porque só aí teremos tido a vivência de um dia proclamar algo com algum limite, de saber que é errado ou que tem um nível máximo de equilíbrio. E quem disse que as coisas são erradas?
Somos nós que devemos distinguir na vida o que consideramos certo e errado, o que nos faz bem e o que não nos faz. "Coitada daquela menina, se acabando no mundo das drogas!" Quem sou eu para dizer que ela está errada se ela se sente tão bem fazendo aquilo? Talvez um dia ela pare para olhar as consequências de seus atos e possa impor limites e julgar que é errado.
O que eu quero dizer é que existem muitas pessoas ignorantes e teimosas nesse mundo. "Eu penso assim!" e pronto, e não é assim que a vida funciona, somos fruto de nossa vivência, é com ela que vivemos, erramos e aprendemos. Mas sobretudo, é preciso que vivamos, é preciso que colhamos tudo aquilo que plantarmos, sejam bons ou maus frutos, pois é apenas com esse plantio que estaremos preparados para fazer uma plantação fértil e farta amanhã.
É claro que a palavra dos sábios é importante. Mas quem é mais sábio senão aquele que já possui todas as experiências possíveis para julgar? Acho extremamente essencial que os mais velhos nos contem sobre suas vidas, nos contem sobre o que aprenderam, nos influenciem e nos indiquem caminhos. Mas não venham ordenar, prender, subjulgar. Somos pessoas e temos a capacidade e potencialidade para traçar o nosso próprio caminho. Não quero ordens e limites, quero apoio e quero compartilhar.
Dar a mão é muito mais eficaz do que segurar uma mão a força. Ajudar e apoiar é diferente de negligenciar, punir e negar.
Somos todos seres humanos e, como tais, nascemos com a liberdade de escolha, o livre-arbítrio da vida.


_______________

Tá, pode nem ser o que eu realmente penso, pode ser só momento ou sentimento, assim são os devaneios...Não se pode liberar geral para uma criança né, mas se pode deixá-la experimentar o mundo guiando-a com o nosso apoio!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Inclusão



Hoje eu tive uma aula muito legal sobre a Educação Inclusiva.
Muitas coisas importantes foram colocadas ali. Quando a gente pensa em Inclusão, já vem na cabeça pessoas deficientes e incapazes. Mas na verdade, a inclusão acolhe quaisquer pessoas que sejam diferentes, seja lá que tipo de diferença for. E não é pegar e colocar essas pessoas com necessidades educacionais especiais em uma sala, isolados e excluídos da vida social, reforçando a sua diferença. É incluir ao grupo social, não para que haja igualdade, porque isso é impossível, uma pessoa com deficiência mental pode precisar de uma semana para entender o que outra pessoa entende em uma hora ou menos. Mas sim para que possamos exercer o nosso direito de escolha, a escolha de estar ali, de aprender aquilo, de conviver com as pessoas. Todos, sem exceção nenhuma, temos o nosso livre arbítrio.
Outra coisa que me chamou muita atenção foi o fato da professora que deu essa aula transmitir em cada ato, cada gesto e cada palavra o seu amor ao trabalho, a vida para educar, e não educar para a vida. Ela estava contando que seu marido trabalha com tecnologia e não consegue compreender como ela se sente tão bem imersa em afazeres exaustivos como dar aula, mas ela respalda que gosta do calor humano, gosta de pessoas e gosta de trabalhar com elas, sempre e indiscutivelmente respeitando suas diferenças.
No fim da aula, um colega nos deixou um depoimento. Ele era amigo de um homem com uma deficiência mental que agora não me lembro, pois não foi esse fato que me chamou a atenção. A primeira coisa que esse colega disse foi a sua primeira impressão desse amigo. "Nossa, esse cara vai mesmo estudar comigo?" Mas ele disse que aos poucos, foi se aproximando dessa pessoa, e descobriu um mundo fantástico, descobriu uma pessoa extremamente inteligente, que via no mundo coisas que poucos enxergam. Mas parece que essa pessoa começou a regredir, seu problema se agravou e ela foi enfraquecendo. Acho que quase todos os olhos daquela sala de aula transbordavam de lágrimas com esse depoimento, inclusive o do relator, emocionado pela amizade profunda e sincera que mantinha com o amigo. O amigo já não podia ir às aulas, a mãe forte e dedicada ia por ele para fazer as anotações, e o nosso colega ia em sua casa para passar as matérias perdidas.
Nisso tudo, o que me chamou a atenção foi o amor. O amor que foi cultivado por essa amizade que não acabou mesmo com o fim material que teve. Como é importante amar o outro.
A professora hoje falou algo certo: É inacreditável que ainda falemos de respeito, pois é um princípio tão primordial que todos deveriam cultivar e manter. Eu tenho certeza que ninguém nesse mundo é feito de mal, o respeito é importante, e amar o próximo, muito mais.
Aí nessa hora eu me lembro sobre aquela frasezinha que um dia um ser muito amado e evoluído disse "Amai-vos uns aos outros como a ti mesmo", e essa mensagem que eu quero deixar para vocês. Não amar os outros como nos amamos, mas amar os outros e amar a nós mesmos, pois nós temos esse amor dentro de nós, e somos tão maravilhosos quanto imaginamos, e merecemos viver essa vida de provas e espiações plenamente, como todos os seres deste mundo.
A inclusão é o momento de mudar aquilo que está posto, e não adianta apenas julgarmos a sociedade, pois falar de sociedade é também falar de nós mesmos. Façamos a nossa parte, todos merecem a vida, e todos merecem condição para viver essa vida.

terça-feira, 28 de abril de 2009

No stress!



Por que é tão difícil nos satisfazermos? Sempre estamos querendo mais e mais e mais...
Não, isso não é uma crítica, a menos que seja também uma auto-crítica.
Estamos sempre tão preocupados com o que vamos fazer hoje, amanhã, com nosso trabalho, nossos estudos, as coisas pendentes que precisamos resolver, as dívidas...Meu Deus! Respirem! Quando nos damos conta, estamos estressados, se irritando com a formiga que apareceu na mesa, com a gota d'água que caiu em nós, com qualquer coisa fútil! E sabem o que acontece? Deixamos passar um monte de coisas importantes, deixamos de ver aquelas pessoas que gostamos, de ligar para elas, de falar com elas, de sair com elas, de compartilhar a vida com elas. Amigos, família, namorado, namorada, igreja, seita, templo, comunhão, seja lá o que for, não conseguimos aproveitar nada direito, não temos saco!
É...é aí que se instala o stress,o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina, e os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o respiratório - Eita, e daí depois acham estranho os jovens terem enfartos e um monte de problemas que antigamente só os velhos tinham!
Eu sei eu sei, estamos em uma sociedade complexa, capitalista e industrial, vivemos na era de consumismo e destruição do planeta, estamos sempre com pressa, sempre ocupados, sempre cansados.

CHEGA!
Eu quero paz! Quero fazer as coisas porque eu gosto de fazer, quero estudar e me acabar porque eu gosto e quero construir alguma coisa, quero malhar no tempo extra porque me sinto mais saudável e até mais bonita, quero me cuidar mesmo, ou me descuidar até cansar e descansar muitão pra me sentir revigorada! Quero abraçar e falar com todo mundo, quero amar muito aquele homem, e deixá-lo muito feliz! Quero me sentir feliz, porque apesar de tudo, tenho certeza de que sou!
Eu ando brigando demais, chorando demais. Estou com saudade do meu pai, da minha irmã, do passado, de um futuro que ainda não veio. Fico cansada e desconto no meu namorado, na minha família, e nem consigo ver meus amigos direito. Aí eu choro, choro, me irrito com coisas tão pequenas! Ahhh, quero férias. E elas só vem e julho. x_x E eu sei que não sou a única na face da terra a me sentir assim, por isso estou falando essas asneiras aleatórias.
Tudo bem, eu não vou deixar de fazer o que eu preciso fazer e nem vou fazer com menos empenho, porque se eu peguei um bando de matéria, eu vou fazê-las direitinho e atingir o meu objetivo inicial. E não me importo em ter que acordar cedo para poder malhar, ou só malhar à noite quando chego cansada, e nem ter que esperar meu namorado entrar logo na universidade para ficar mais fácil encontrá-lo. Eu vou conseguir o que eu quero, vou me esforçar para dar a atenção que eu puder para ele, para minha família e para os meus amigos, que estão tão longe de mim com suas rotinas.

Eu nem lembro mais o que eu tinha na cabeça quando comecei a escrever isso aqui, mas estou me sentindo muito melhor. Agora vou respirar fundo, beber água para cumprir a minha meta de sempre manter 2 litros de água dentro de mim por dia, cumprimentar desconhecidos, abraçar a família que esquece de me abraçar e dar o meu melhor para aproveitar essa vida.

Carpe Diem, gentem :) No Stress! Hum, bom título...

quinta-feira, 19 de março de 2009


Tenho escrito tão pouco, não é?
A vida corre, e nós corremos com ela por aí...
Minhas aulas na Universidade começaram. Lutei muito para conseguir todas as matérias que eu queria, são oito no total, o que me totalizam 32 créditos (que e o máximo permitido), ou seja, estarei bem ocupada de agora em diante, mas sempre trazendo algum devaneio quando possível, claro!

A gente às vezes não pensa nas coisas, né? Age no impulso mesmo, naquilo que está sentindo na hora, e quando vai ver...Já foi feito, e não dá pra fazer de novo.
Ultimamente tenho feito tantas coisas que ao mesmo tempo que a minha cabeça se encha delas, parece que nada fica, nada se organiza...
Eita confusão de pensamento! Aí quando a gente vai conversar com os outros, fala qualquer coisa ou age de qualquer jeito, e quando se dá conta...Machucou alguém, machucou a si mesmo. É...Limite. Temos de respeitar nossos limites, senão não damos conta não.
Eu acho que acabo assim me distanciando de muitas coisas e pessoas...E não é intenção, juro! Mas quase todo dia tem texto pra ler, trabalho pra fazer, e o pior é que sempre aparece um amigo com algo engordativo pra se comer, e mesmo assim mantenho sempre que possível meios para manter a forma física, fazendo ginástica aberta para o público à noite ou acordando bem cedinho pra fazer um cooper antes de começar o dia...Mas não é o suficiente ainda. Eu sei que não é, mas fico tão cansada!
Me desculpe por ser grossa ao telefone, por brigar por besteira, por ficar aérea, por não ligar, por esquecer ou por ter preguiça. Eu devia me esforçar para esperar mais, para prestar mais atenção, para dar mais bola...Eu devia.
Estou fazendo o melhor que eu posso, juro!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Auto-Homenagem



Por que não me homenagear? Depois de tanto lutar para vencer toda a minha complexidade, acho que é hora de dar valor à minha pessoa. E este devaneio é dedicado a mim, que sei o quanto cresceu na vida, o quanto tem beleza, tem vida, tem amor pra dar!
Amanhã completo dezenove anos de vida. Dezenove anos desta vida, desta existência que sei que tanto já fez diferença! E como ainda vai fazer!
Por isso, lanço aos céus as minhas energias mais límpidas e resplandescentes, para que eu possa sempre progredir mais e mais, para que eu seja sempre firme e forte, que lute pela vida, que viva a vida, que aproveite cada oportunidade.
Gostaria muito de agradecer à todas as pessoas que fazem parte da minha vida - até mesmo você, porque se está lendo isto aqui, já se inclui automaticamente ao que sou. Muito obrigada a todos os meus amigos que gostam de mim e se importam de verdade; à minha maravilhosa família, que me dá apoio incondicional; ao meu querido namorado, que me ama e que só quer o meu bem; enfim, à todas as pessoas que comigo convivem, muito obrigada!
Me sinto plenamente feliz, e assim quero levar toda essa vida.
Quero crescer muito ainda, aprender muito mesmo, ler muito, escrever muito, cantar muito, desenhar muito. Quero ver mais minha irmã Lillian e caminhar muitão com ela, porque a gente adora, quero abraçar todo mundo, quero ajudar, quero fazer alguma coisa.
E sei que consigo! Porque sou capaz de analisar e perceber a minha capacidade, sei que sou madura pra muitas coisas, sei que preciso amadurecer para muitas outras, e por isso sigo em frente, sempre com um sorriso no rosto.

Parabéns para mim! :)

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Guia Manauense.



(Ponta Negra, hotel Tropical)

Lá estava eu em Manaus...As pessoas acham que nem se tem tanto o que fazer, por isso resolvi deixar uma listinha para caso alguém queira visistar a cidade algum dia:

Coisas para se fazer em umas férias alucinantes na cidade de Manaus:
- Descer 15 andares de escada em um prédio sem energia; - Tá bom, não precisam fazer isso, mas foi divertido =x !
- Comer em rodízios de pizza [ Meu Deus, nunca vi melhores! ]
- Ir à cidade do Rio Preto da Eva, que fica pertinho de Manaus, para tomar o famoso café regional da Priscila (a maior tapioca que eu já vi!) - além de visitar uma reserva indígena (Beija-Flor) e conhecer o Cristo Amazonense;
- Conhecer algumas plantas do nosso país, como a orquídea da Amazônia e o urucum, essa usada pelos indígenas para pintar a face e os corpos;
- Visitar o Hotel Tropical, o mais chique da cidade, onde os artistas e pessoas importantes se hospedam; Lá há um pequeno zoológico, com várias atrações animais!
- Fazer as trilhas do INPA (Instituto de Pesquisas Amazônicas) e conhecer um monte de animais, como o peixe-boi, a cutia, as enormes tartarugas, os poraquês...
- Passear pelo centro da cidade, visitando as antigas escolas, igrejas, museus, o Porto (eu vi o maior transatlântico da minha vida!);
- Tomar um enorme e delicioso suco na "Skinna dos Sucos" no centro da cidade, onde há o melhor pão com tucumã e queijo coalho; Aliás, o pão com tucumã é um prato regional, a primeira vez nem tem tanta graça, mas vicia!
- Ir à Ponta Negra, onde tem praia e várias atrações;
- Lanchar na padaria "Pãozinho"
- Fazer o famoso passeio de barco para ver o encontro dos Rios Negro e Solimões; *
- Ir à praia da Lua de voadeira, para tomar um solzinho e nadar no Rio Negro (a água é uma delícia!)
- Visitar a cidade Presidente Figueiredo, que guarda consigo as mais belas cachoeiras;

- Assistir espetáculos e/ou atrações no famoso Teatro Amazonas, que fica no centro da cidade - belíssimo durante o dia, fantástico à noite;



- Comer Pirarucú e Tambaqui com baião de dois!

- Experimentar frutas regionais, como o tucumã, rambutã e pupunha;



(Rambutã - Tem gosto de uva!)



Observação: A maioria dos tópicos citados foram experiências próprias, por isso muito bem recomendadas.
* Recomendação da população manauense;

Bem, isso é o que conclui uma brasiliense...Se algum manauense quiser acrescentar alguma coisa, que seja bem-vindo!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Como você mudou!



Muitas vezes ouvimos as pessoas falarem "Nossa, você não mudou nada!" ou "Como você está diferente..."
Estava pensando sobre isso esses dias. Eu lembro da minha infância e da minha adolescência com muitas coisas que já não são mais as mesmas, e é bom ver como eu mudei para melhor em várias delas. Minha mãe estava falando esses dias que eu era muito chata, não queria comer vegetais e legumes (tirando brócolis, que eu sempre amei), e que dava um trabalhão para ela, e hoje eu pareço com ela, porque sou apaixonada por saladas em geral - Se fosse um pouquinho mais proteico, dava até para viver disso...
Eu fui uma criança um pouco atípica. Naquela época, meus coleguinhas de sala não tinham pais separados, o que já era um motivo para eu me sentir exclusa da maioria. Minha história de vida teve muitas separações e problemas de família, que me abalaram de uma forma incomensurável. Se não fossem pelos problemas que eu passei, não seria a pessoa que me tornei hoje em dia. Lembro que haviam coisas terríveis, que eu chorava e sofria como se estivesse próxima de meu perecer. Mas não deixava de ser criança, gostava de brincar - tinha poucos amigos, mas sempre dei muito mérito e confiança a eles, minhas amizades sempre foram uma verdadeira entrega da minha parte, de tudo que eu sou e de tudo que eu penso. Gostava muito de conversar com as pessoas mais velhas também (ainda faço disto um hábito), porque sempre me interessava as experiências diferentes que elas tinham. Gostava de subir em árvores, (hoje eu já fico com medo das cigarras e formigas que estão nela...)e grudar as cascas de cigarra na blusa para tentar abraçar e amedrontar os outros. Uma coisa em especial que mudou completamente era a minha extroversão. Eu adorava cantar e dançar para os outros, me sentia a estrela, não tinha a menor vergonha de mostrar que eu queria ser cantora e atriz (minhas tias morriam de rir!). Sempre conservei minha voz, e realmente quem canta seus males espanta, mas hoje em dia fico completamente sem graça de sair cantando por aí - mas sempre sinto uma pontadinha de vaidade, de vontade de cantar e mostrar para as pessoas a minha voz. Hoje sou cantora de chuveiro, e faço uns showzinhos particulares para as pessoas que me dão corda...
Quando estava no início da minha adolescência, passei por aquela fase - aquela fase, terrível fase - depressão, baixa-estima, tristeza, me sentia indisposta, feia, gordinha, achava que nunca iria ser ninguém, que não tinha nada de bom, que jamais conseguiria arranjar namorado! (Pelo menos nunca tive problemas com espinhas...)
É até meio gozado lembrar de mim mesma com treze anos. Às vezes dava uma tristeza, uma solidão, mas eu não queria sair dela. Me escondia dos amigos pela escola, pra ficar sozinha, "curtindo a tristeza" como diz meu pai. É, eu até gostava. Lembro que minha madrasta me via descer da combe com a cabeça baixa, sem falar com ninguém, sem ter interesse por nada. Me trancava no quarto e me escondia no meu mundinho virtual, de mIRC,ICQ e desenhos japoneses. Devorava dois pacotes de biscoitos Break Up, comia dois pães na chapa com manteiga e mel, e sabe-se lá quantas mais besteiras. Não tinha muito ânimo para sair - a não ser quando havia uma amiga preocupada e persistente (como a grande Rayssa), que insistia nos convites e estava sempre por ali para puxar o meu pé. Se não fosse por ela, não teria lembranças agradáveis e engraçadíssimas dessa época..
Foi difícil largar meu vício de computador e de pessimismo. Eu sempre dizia "Ah, nem cantei tão bem", "Esse meu desenho nem ficou tão bom", "Essa roupa fica feia em mim", "Ele nunca vai me dar bola", e me escondia por trás das telas, porque ali ninguém se importava muito se eu era ou não perfeita, só queriam conversar, como eu. Mas dali também tirei bons proveitos, tenho amigos que moram em outros lugares até hoje, mando cartas, em alguma ocasião nos vemos, e sempre mantemos algum contato (Né Giu?)
No Ensino Médio eu entrei em uma academia, e gostei de malhar, mas ainda não era aquilo, queria fazer algo por mim mesma, e meu cooper só foi descoberto mais pelo meu terceiro ano. Fiz o segundo grau em uma só escola, por isso construí grandes amizades, e vivi dias felizes e memoráveis. Aos poucos fui construindo meus objetivos, meus ideais, meus sonhos. Me fortaleci, aprendi a me enxergar, me aceitar, me gostar. Foi difícil hein!? Mas deu certo.
Hoje, acordo com o mesmo desejo todos os dias: quero que meu dia seja produtivo. Como coisas saudáveis (porque assim escolhi, e descobri que eu realmente gosto dessas coisas integrais e naturais - não que eu também não seja louca por um chocolate), preciso me movimentar, correr, malhar, caminhar, passear, quero ver pessoas, amigos, namorado, família, quero me cuidar, quero sorrir o tempo todo. Raramente, ainda tenho alguns declínios de solidão, mas aos poucos tento transformá-la em solitude. Tenho meus dias ruins, que acordo querendo chorar até não poder mais, impaciente e indecisa. Mas é normal - agora é normal. Sou só uma pessoa feliz, que pula, dança, corre, tropeça, levanta e começa tudo de novo.
E tenho orgulho de olhar para trás e pensar "Nossa, como eu mudei!"

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A nossa história.




Hoje eu quero falar de uma pessoa querida. Pessoas queridas nós temos várias, mas sempre há aquelas mais especiais, aquelas de que lembramos com um sorriso de uma memória preciosa, e de uma forma que faz tão imenso o sentimento, que ele corre pelo corpo todo, arrepiando cada célula, até transbordar em forma de lágrima ou de saudade.
Minha essência humana é a mesma de todas: Eu amo. E acima disso, eu sinto saudades. Muitas e muitas saudades. Dos amigos, da família, daquele professor que me deu tanta força. E neste dia tão especial venho falar de uma pessoa que fez e faz uma mudança significativa em meus dias de vida.
Marco. Marco Matheus...Como é estranho dizer o seu nome! Acabei me acostumando a chamá-lo de tudo, de "ei", de "você", namorado, lindo, bichinho. Essas coisas de garota apaixonada. Mas, não me importo, você me atende mesmo!
O engraçado é que eu jamais, jamais sequer cogitei que ficaríamos juntos. Na sétima série, eu era completamente apaixonada por ele (ah, aqueles olhos verdes...), mas não tinha a menor maturidade para tomar alguma iniciativa - Sabem como é, aquela fase aborrecente em que ficamos pessimistas com tudo...Mas ao menos plantei e cultivei a nossa amizade, que perdurou por todos esses seis anos...
Entretanto, um dia terminamos a oitava série, e cada um seguiu um rumo diferente. Eu fui para uma escola, você para outra. Eu fui para um mundo, e você para outro. Fomos viver a nossa vida, como deve ser feito sempre. Nos falávamos menos, ele parou de aparecer de surpresa na minha casa, e eu mudei de casa. Nos encontrávamos de vez em quando naquele messenger, onde trocávamos singelas palavras filosóficas ou aleatórias, umas duas vezes cheguei a te encontrar vagando pela W3 Norte, e assim se resumiu o nosso enlace. Mas o importante é que ele não se desfez, não importando o que passávamos em nossa vida.
E então, exatamente a um ano atrás, algo aconteceu. Um dia antes nos encontramos no msn, e por um breve acaso eu te disse que iria estar naquela casa que morava antes, no dia seguinte. Faltavam três dias para o meu segundo vestibular, e marcamos de nos encontrar. Um pouco temerosa, eu fui. E então, no dia 16 de janeiro de 2008, te reencontrei na frente da sorveteria Palato - depois de tanto tempo! Como você estava diferente...
Conversamos por horas. Horas e horas seguidas, eu tagarelava sem parar, me sentia nervosa por estar com você de novo, e nem raciocinava direito sobre os meus assuntos aleatórios (você devia estar me achando uma doida!). Aí de repente, por entre as conversas, você quis me abraçar. Que susto! O que foi aquilo? Eu fiquei confusa. Comecei a procurar mais assuntos para falar, e então fomos parar em "massagem". E você resolveu me fazer uma. Ai, é tão bom! Me senti tão relaxada, fui me soltando, me soltando...Quando fui olhar para você, você me beijou. Estava a mil por dentro, vários pensamentos assolavam a minha cabeça, mas era tão repentino e inesperado, que me deixei levar, e aproveitamos a compahia um do outro durante a noite toda, até o sol raiar (como não costumo fazer isso, fiquei com adrenalina a mil!).
A história é o depois. E agora? Que que eu faço? O vestibular né! Resolvi não pensar nisso no momento, é hora de me concentrar! No domingo, assim que terminei minha prova, fui checar meus e-mails e lá estava um seu, dizendo apenas "E então, como eu faço para lhe encontrar novamente?" Ah, que alegria! Fiquei eufória como criança quando ganha alguma coisa. Mas eu viajaria na manhã seguinte, portanto respondi o e-mail avisando. E passamos a semana toda trocando e-mails todos os dias. E eu ia ansiosa até o saguão do hotel, esperando pelos seus e-mails na minha Caixa de Entrada (Às vezes até morria de raiva, eu escrevia um e-mail enorme tagarelando que só, e ele respondia algo objetivo, pequeno e direto). No dia em que voltei, ele já queria me ver!
No nosso segundo encontro, eu pensava "como devo comprimentá-lo?", mas ele já me deu um "oi" em forma de beijo, o que para mim já disse tudo. E daí em diante...Não nos separamos mais.
Ele me pediu em namoro no dia 30 de janeiro, mas gostamos de contar a partir do dia 16, porque foi o dia em que tudo começou de verdade. Mesmo sabendo que eu faria o cursinho e não teria muito tempo para outras coisas, ele persistiu. Enfrentamos um montão de coisas juntos, aos poucos ele se abriu e me mostrou quem ele realmente era, assim como eu. E então, nos conhecemos de verdade, a família, a história, os gostos, os sonhos, os medos, os desejos. E quanto mais ficávamos juntos, mais vontade tínhamos de o fazer.
Ah, mas é claro que "nem sempre são arco íris e borboletas, é o compromisso que nos leva adiante" . Brigamos muito, choramos muito, rimos muito, fizemos de tudo! E construímos lembranças lindas, lembranças tristes, experiências maravilhosas, enfim. Tinha dias que eu ficava louca da vida no cursinho. queria desaparecer do mundo, tinha em mente as piores coisas, ficava pessimista mesmo, imaginando que ia fracassar e que tudo ia dar errado. Mas nessas horas, uma simples mensagem no celular, um simples bom dia, parecia reconstituir tudo. Eu sou necessária. Força, Luiza!
Isso nos dias em que ele não aparecia lá, e fugíamos para um prédio, parar amar e sorrir. E também as vezes que eu aparecia em sua porta, pulando em você como uma criança desesperada.
Acabou o cursinho, acabou o vestibular. Como você me deu força! E ainda por cima, no dia do resultado, estava lá, viu meu nome e ficou esperando eu chegar. Me mostrou o meu nome, me abraçou e afagou as minhas lágrimas de alívio e felicidade, me falou para ir comemorar, me abraçou toda suja de ovo, tinta e farinha, comemorou comigo. Obrigada, muito obrigada por tudo!

Bom, o que eu quero dizer é que você fez parte de um momento muito importante da minha vida, e continua fazendo de vários, e faz vários momentos importantes, e torna tudo mais e mais bonito! Tudo parece mais belo, mais vivo, mais saboroso (que nem o pão de mel da Broklook ou aquele pedação de pizza, do Rei da Pizza!).

Uma coisa relevante no nosso relacionamento é que nós nos baseamos muito na compreensão, na coerência e na sinceridade. Mesmo quando nos chocamos, sabemos conversar e nos entender, sempre achando um jeitinho para mantermos o equilíbrio.
Muito obrigada pela vida maravilhosa que você me proporciona meu amor, obrigada pelo seu amor, pela sua paciência, pela sua cumplicidade, amizade e carinho incondicional.
Eu te amo, meu amor, com toda a amplitude que essas três palavrinhas possuem. E digo aqui em meus Devaneios Aleatórios, para todo mundo saber sobre a mão bondosa que me protege e me afaga, o coração bonito que guarda a imensidão dos oceanos, os olhos verdes que me fascinam (eu poderia ficar horas olhando para eles), o carinho cálido que me aquece nos dias frios e me traz os sorrisos mais resplandescentes, e tanto, tanto, tanto mais!
Você é maravilhoso, muito obrigada por esses lindos 365 dias, e por todos aqueles que ainda construiremos juntos.

Feliz Aniversário para Nós!

Que possamos trilhar nossos caminhos lado a lado, com a paz em nossos corações, a harmonia em nossa compahia, a felicidade em nossas almas e aquela alegria de viver. Estamos sempre crescendo, aprendendo e se desenvolvendo, e sou eternamente grata por vivermos isso em união e compartilhamento. Eu te amo!

"Eu sem você
Não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar
Sou sombra sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar...

Eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou ninguém...

Ai que saudade...
Que vontade de ver renascer nossa vida...
Volta querido
Os meus braços precisam dos seus
Teus abraços precisam dos meus...

Estou tão sozinho!
Tenho os olhos cansados de olhar para o além...
Vem ver a vida,
Sem você meu amor eu não sou ninguém!"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Restrospectiva 2008



Eu gostaria hoje de relembrar um pouquinho do meu ano de 2008, para registrar algumas coisas, assim como fiz na passagem do ano de 2007.
Foi um ano muito importante para mim. Já o comecei gripada, reencontrei o Marco, um amigo que conheço há cinco anos, e que veio a se tornar um homem muito importante em minha vida a partir do dia 16 de janeiro; Fiz o meu segundo vestibular, e não me senti nem um pouco preparada. Em seguida, viajei para Caldas Novas, para tentar relaxar um pouco nas águas termais. Foi maravilhoso, passei dias revigorantes em um hotel japonês chamado Taiyo, e cheguei à uma conclusão com o meu pai: Me matricularia em um cursinho para tentar novamente.
Retornando à Brasília, me matriculei no Dínatos, um cursinho que fez uma diferença enorme na minha vida - tanto pela estrutura quanto pelos professores, monitores e materiais. Passei um semestre inteiro acordando as seis horas da manhã e voltando em casa pelas nove da noite - cerca de cinco horas de aula, uma hora de almoço e mais 8 de estudos no cemitério (sala com cabines individuais). Confesso que não foi fácil, às vezes sentia uma pressão horrível, como se a universidade fosse algo inalcançável, como se fosse impossível aprender tanta coisa em um tempo tão pequeno! Às vezes consegui me dar uma folga, em ocasiões especiais, como o meu aniversário, aniversário de amigos importantes (os aniversários da Klarinha, da Bibi e da Taty foram incríveis!) e o famoso Kodama de Brasília (Evento de Anime e Mangá). Mas enfim, no meu período de vestibulanda eu tive ajuda de pessoas maravilhosas, e uma muito importante que eu gostaria de citar é a do professor Neto, que me apoiou e me motivou a estudar e continuar dando o meu melhor (Sou tão grata a ele que continuo retornando naquele cursinho especialmente para cumprimentá-lo!), além dele, mantive conversas maravilhosas e filosóficas com o Raimundo e Ismael, e os monitores Padilha, Phúblio e Carol! Agradeço muito a todos! E também à minha irmã Lillian, que me ligou várias vezes para se certificar de que eu estava bem. Também fiz um monte de amigos, Karen, Leonardo, Tamires, Natália e Paulo, este companheiro de ralação e amizade.
Mas além dessas pessoas maravilhosas, tive um grande suporte do Marco. Dias de desespero, de saudade da vida e de todos, de medo de fracassar, de qualquer coisa, ele estava presente, me ligando, aparecendo de surpresa ou mandando um monte de mensagens carinhosas no celular. Em especial, meu namorado me deu grande força, a força que eu precisava para buscar a minha própria força. (Obrigada amor, você me ajudou tanto!) E deu resultado. Fui aprovada para o curso de Pedagogia na Universidade de Brasília (UnB) , e fiquei muito feliz e realizada.
Nas férias de julho, fui visitar a minha avó Therezinha, no Rio de Janeiro, nove dias de muita paciência - Eu a adoro, ela possui 81 anos muito bem vividos, sem rugas ou marcas de velhice, está sempre rindo e brincando, porém fala tanto que ficamos sem sossego! Lá encontrei a minha querida amiga Mare , que me proporcionou um dia lindo! Voltei e passei dias maravilhosos em compahia do meu namorado, onde cultivamos juntos um amor sincero e imenso, aprendendo a compreender e confiar um no outro.
Comecei minhas aulas na UnB. Sou uma caloura, não sei nada! E agora? Aonde ir e o que fazer? Quase que perco minha matrícula nas matérias, não sabia de nada. Mas no primeiro dia de aula, até que consegui me localizar bem. A primeira semana foi mais uma recepção de calouros, por isso não compareci muito - E consegui fugir do trote! Já me bastou o banho de tinta, farinha e ovos que levei no dia do resultado do vestibular...
O início verdadeiro das aulas foi ótimo - já comecei dando o meu melhor, lendo tudo que foi indicado e enchendo o meu caderno de anotações - que sempre me foram úteis. Tive aulas maravilhosas, até com direito a lanchinho e confraternizações, e tive aulas que me deram sono, e que me deram medo. Almocei no Restaurante Universitário, comendo muitas vezes coisas que não me faziam o menor sentido (Tipo um omelete vegetariano sem ovo). Fiz grandes amizades, em especial com uma caloura bem novinha, que entrou aos dezesseis anos na universidade. A Luana fala que nem a minha avó, mas sua compahia é a mais fiel e carinhosa, construímos boas lembranças juntas - e ainda não se comparam com as que ainda virão! Durante o semestre, participei de uma Semana de Extensão, e aí conheci uma área que me interessou demais, a Pedagogia Hospitalar, que por enquanto pretendo levá-la adiante em meus planos universitários.
E o namorado nisso tudo? Ah, se matriculou em um cursinho também, e está dando o melhor dele para ingressar na UnB, em um curso que ele decidiu depois de tantas dúvidas. (Tenho certeza de que dará um biólogo maravilhoso meu amor! ) Mas de qualquer forma, recebi visistas surpresas na universidade, além de encontrá-lo no fim de semana ou em momentos de apertos saudosos.
Ah, como posso me esquecer!? Quando entrei de férias do cursinho, recomecei o meu cooper - só que dessa vez firme e diário, acompanhado de exercícios em casa. E viciei de verdade, a um ponto que eu me sentia com peso na consciência nos dias em que não corria. Todo mundo nota a diferença em mim, a disposição e a estética são completamente outras!
Fim de ano começa a vir...Nossa, quantos trabalhos! Portfólios, relatórios, seminários, provas, livros pra ler...Fiquei doida! Mas dei o meu melhor e tive notas merecidas no fim.
Nessa época eu já começo a ficar mais sonhadora, chegam as festas de fim de ano e a cidade fica toda bonita, me divirto montando árvore de Natal com a minha irmã, e é nessa época que chega de Manaus a minha irmã Lillian, e do Rio a minha avó, para o Natal. Além disso, estão na cidade primos e primas que não vejo a muitos anos!
Pronto, toda a família está aí! Cozinhamos, bebemos, dançamos músicas dos anos 80, 90, atuais...Cantamos no karaokê até músicas japonesas! Brindamos o fim de o ano e o início de outro. Não conseguimos ver os fogos porque a cidade estada completamente lotada.
O ruim é ter que limpar tudo depois...E não é que eu acordei bem disposta pra fazer isso? Pronto, vou começar agora um novo ano cheio de lembranças gostosas e aquelas que eu ainda vou construir.

Gostaria de ter feito mais algumas coisas. Confesso que fiquei afastada de muitos amigos, mas estamos seguindo a nossa vida cada um, dando tudo aquilo que podemos dar. Quero que saibam que não esqueci ninguém, meu coração é enooooorme e tem espaço pra todo mundo!

Taí, minha retrospectiva 2008. Virando a página...!