sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Gatinhos e outras histórias


Oi gente! Como vai a vida?
Pois é, eu sumi um pouquinho, mas sempre acompanho os amigos blogueiros, viu? A vidinha tá suuuper corrida, acordando bem cedinho pra malhar, inspirada no Pensando Magro (depois vou falar a respeito!) e em mim mesma, trabalhando pela manhã na UnB, à tarde no Banco Central e à noite indo pro cursinho! Final de semana resta só o frangalho! Mas juro que estou felicíssima dando o meu melhor e aproveitando todas as oportunidades que a vida tem a oferecer! Carpe Diem sempre!


Bem, hoje vim falar de gatos.
SEMPRE tive paixão por felinos. Aos 10 anos tive uma gatinha linda chamada Mia, que peguei num clube. Cuidei dela com todo o meu amor, mas ela fugiu e lembro que pra mim foi o fim do mundo - isso até saber recentemente que ela dava muito trabalho e o meu pai quem a levou de volta pra onde foi encontrada ¬¬ e mentiu para evitar maiores problemas (absuuuurdo!).

Depois da Mia, mais tarde minha mãe resolveu tentar adotar um gato, para ver se sua alergia conseguia ser mais resistente: não deu certo, o Sid só ficou alguns dias conosco e logo teve que ir embora. Pense numa fofura ronronenta que pedia colo direto! Saudades...



Mais pra frente ainda, achei o Panqueca. Eu tinha 21 anos, estava indo para a aula, quando vi o porteiro olhando para um canto em frente ao meu prédio. Curiosa, me aproximei e vi algo que parecia ser um rato. Olhei melhor e pelo rostinho, pude identificar um rostinho felino. Desesperada peguei aquela criaturinha desmaiada menor que a minha mão - que o porteiro não fez questão nem de tirar do sol ¬¬ - e levei para casa, tentando acordá-lo e alimentá-lo. Era tão pequeno que parecia de brinquedo. Sem ter conhecimento sobre como lidar com aquele tamanhozinho e vendo a fraqueza daquele serzinho, fui até o Centro Acadêmico de Medicina Veterinária da UnB e procurei alguma aluna que pudesse me ajudar - isso porque eu não sabia onde ficava o hospital veterinário e nem podia ir muito longe porque estava em aula. Minha amiga Cibele me acompanhou.

Quando eu encontrei o Panqueca, em 2011... T__T olha que dó!
Recebi orientações sobre como cuidar e me disseram que o bichano só tinha alguns dias de nascido - para ser mais exata, cerca de três: até as necessidades precisavam ser "estimuladas" com um algodão úmido, imitando a língua da mãe! Além disso, como ele era muito pequeno, precisava estar sempre junto a uma fonte de calor, porque não dava conta de se aquecer sozinho. Como não era possível estar sempre com ele no colo, era só colocá-lo junto a uma bolsa de água quentinha envolta em panos. Ah sim, e como alimentá-lo? Ele tomava o pet milk: Pet Milk é o alimento substitutivo do leite. É enriquecido com Vitaminas, Minerais e Aminoácidos necessários para o desenvolvimento do filhote. Também possui Taurina, aminoácido de grande importância na nutrição de felinos, e FOS, um Prebiótico que auxilia no equilíbrio da flora intestinal e consequentemente no melhor aproveitamento dos nutrientes. (Fonte: Vetnil)

Como o Panqueca era só um bebezinho, comia realmente pouco, uns dois dedinhos já davam, apesar das repetidas refeições (3 em 3 horas). Logo ele já estava fortinho, brincando e ronronando por aí!


Maaaaaas, aí vem a próxima parte: eu não fiquei com ele! Na época eu tive medo de enfrentar o meu pai e acabei dividindo as tarefas de cuidar com a minha amiga Cibele, que acabou virando a dona do Panqueca - nome escolhido por ela. Fui visitá-lo um dia desses, ele está um gatão lindo e eu fico hiper mega feliz ao pensar que pude salvar uma vida e ainda dar-lhe um lar.

Olha que lindão :]
Após o Panqueca, a paixão pelos felinos aumentou - não só minha como da minha mãe, que logo arranjou não só um, mais DOIS gatos! A alergia dela não se manifestou devido aos banhos semanais - o que não é recomendado pelos veterinários. Em geral, os gatos são bichos limpinhos e se limpam naturalmente. Gatos com pêlo mais longo precisam tomar banhos mais frequentemente porque não dão conta do recado. Mais importante que banha-lo é escova-los, no mínimo, 3x por semana. A escovação tira os pêlos mortos e ajuda o gato a se limpar com a língua. Também e importante limpar os olhos e as orelhas com algodão. Com esse cuidados, se o seu gato for caseiro, 2 banhos por mês tá mais que suficiente - mais para tratar ou controlar pulgas, limpar um felino aventureiro, tratar um problema dermatológico ou retirar algo perigoso do pêlo.
Vi essas dicas para o banho nesses sites de respostas do Yahoo, que confirmei depois cada item:

- Use água morna, tampe os ouvidos do gato com algodão e use shampoo para gatos.
- Seque com toalhas e use secador. Não deixe seu gato molhado. Secadores de gente servem muito bem.
- Escove bem seu gatinho, limpe os olhos e ouvidos.

Thor e Axl
Voltando, o primeiro gatinho que ela trouxe para casa foi o Thor, um felino alaranjado e nada sociável - por causa do jeito em que viveu bebê, sobrevivendo com o irmão, bebendo a água das chuvas que caía no bueiro. Ele não se dava tão bem com gente, já com a Dana (a cadela que sobreviveu, lembram dela?) era uma paixão doida, ela o adotou e chegou até a amamentá-lo.

Por causa do jeitinho mais na dele, logo a minha mãe arranjou o chamego, chamado Axl. Esse consegue falar até "mamãe" de tão mimado e miado que fica. A gente ainda tem que gravar pra mostrar... é hilário! O problema é que o grude é tão grande que ele pede colo o tempo todo, escandaloso e chorão. É um baita gatão lindo!
Axl e mamãe
Hoje, minha mãe vive bem, espirrando e com seus três gatos e uma cadela em um pequenino apartamento de livros. Três? Pois é, semana passada ela pegou mais um, o Ozzy, que tem apenas 50 dias.
Pense num bichinho arteiro!

Atualização: Depois ela adotou mais dois.
E eu? Bem... Um dia desses minha amiga Tamires postou no Facebook uma foto de um gatinho todo machucadinho, e foi amor à primeira vista. Ele foi mordido por um cachorro mau quando pequenino, e por conta disso perdeu uma parte da boca e do nariz. Minha amiga cuidou do pequenino, acompanhou sua cirurgia e nos entregou-o ainda com os pontinhos. Foi amor à segunda vista...

Dodói ;__;
Depois da cirurgia, com o colar elisabetano (o famoso "abajur)

Rostinho Costurado >_<
Em recuperação, um bebê fofo, carinhoso e companheiro
No primeiro dia que o Kyo chegou - Kyon para os mais íntimos :P - nós ficamos loucas de amor, eu e a minha irmã. Dissemos para o meu pai que seria provisório, até acharmos um dono, mas logo ele foi ficando, ficando... E ele mesmo com a sua fofura convenceu o chefe da casa que tinha que ficar! 

Atendendo as ligações da casa e dormindo em serviço :P
RRRRRRRRRRRRRRRRRRR...
Agora vivemos felizes eu, meu irmão, meu pai, minha irmã, nosso Shi Tzu lindo de viver Lupe (minha
fofura gostosa de 3 anos) e o Kyon, que as vezes é Kionça e as vezes Kianjo, mas amamos muuuuuito! É isso, minha feliz história com os felinos :) vale a pena ter gatinhos, são animais limpos, companheiros, espertos e super apaixonantes!

E só pra vocês conhecerem melhor meu Lupe gostosinho :) companheiro de todas as horas!














quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sobra Tanta Falta

Essa é especialmente para você, que está em mim há tanto tempo, mas sobra tanta falta...!



Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo (2x)

Sei lá,
Se o que me deu foi dado
Sei lá,
Se o que me deu já é meu
Sei lá,
Se o que me deu foi dado ou se é seu (4x)

Sei lá... sei lá... sei lá.... (2x)
Se o que deu é meu...
Vai saber,
Se o que me deu , quem sabe?

Vai saber,
Quem souber me salve
Vai saber,
O que me deu, quem sabe?

Vai saber,
Quem souber me salve... (3x)

 



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pensamento Contínuo

Contínuas vezes por dia
Contínuas músicas
Em minha contínua folia
Nas sensações túrgidas
Você vem sem pedir licença!
Invade e penetra o âmago do meu ser.
E a sua constante presença...
É como se eu tivesse você!
De certa forma faz-me completa
De certa forma, deixa-me viver!

Pensamento contínuo
Você vem, e me embala em vida
Toca-me a pele macia
E impregna-me de sentidos
Teus cheiros, meu perfume
Teus sussuros, meus ouvidos
Teus beijos, meus sorrisos
Tuas canções, meus passos
Minha dança, aos seus compassos!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ashes Are Burning



As cinzas estão queimando
Como se quisessem renascer mais uma vez
Nessa reencarnação, nesse reencontro
As cinzas estão queimando
Chamuscadas pelas marcas de ontem...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Velejo Só.


Velejo o mundo
Ao mar aberto e céu profundo
Notas musicais fazem cócegas em meus ouvidos
E deságuam pelas minhas cordas vocais.
Um dia eu encontrei um pescador.

Te encontrar trouxe à minha vida todos os sentidos
Enfeitou meu mar de coloridos corais
Dissipou do coração toda a dor
E me fez sonhar de novo, enfrentar o mar de peito aberto
E meu coração para esta vida ficou mais desperto.

Hoje... Hoje eu velejo só
Fiz-lhe em demasia à minha espera
E mesmo com esse turbilhão de sentimentos...
Deixo-lhe retornar à sua pesca de momentos
Meu pescador, espero mais uma vida por ti
Enquanto velejo sorrindo por esse mundo maravilhoso!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dentro de Mim


Meu interior começa assim, bem delicadinho.
Sofrido pela vida e sonhado de mansinho
Cheira a flores cheirosas, toca música calminha,
cresce como as roseiras e se espalha por todo o meu ninho:
Têm espinhos, medos, defeitos,
Mas tem muito mais flor, muito mais feitos
Muitas pétalas belas e perfumadas.

Meu interior
Cresce, cresce e cresce
E encontra uma densa superfície de experiência e maturidade,
Uma camada de sabedoria que cresce mais a cada ano,
Cresce e florece sempre como em flor de idade,
Em volta do meu eu como uma estufa firme que segura minha mistura de natureza, música e saciedade
Quentinha e aconchegante,
E que simultaneamente permite que tudo isso saia para o mundo,
Pelas pequenas brechas do meu ser.

__
 

Para chegar até vocês! :)


sábado, 7 de abril de 2012

Chova, Chuva!


Boa noite, chuva...
Chova, chova por obséquio, chova forte, iliba todo o mal! Lave a minha alma, minha face, transforme a minha solidão em solitude, meu cansaço em paz, meu sono em sonho, meu sonho em realidade. Chova sem parar, pelo menos agora.
Cada gota que bate no mundo o torna mais forte, mais limpo, mais vivo. Suas lágrimas são valiosas para essa Terra, portanto chova até não poder mais esta noite, banhe cada casa, rua, árvore, cada grama amarela dessa cidade seca e sedenta de vida. Banhe o mundo inteiro, mas não se esqueça de mim, que sou tão fiel a ti, seja nas brincadeiras de criança, nas primeiras paixões e beijos, nas primeiras lágrimas torrenciais que lhe acompanharam. Chova chuva, caia gotas fortes em todo o meu corpo, estimule todo o meu ser e deixe-me tremendo de frio, sentindo a vida e o prazer.
Porque quando você terminar, eu estarei pronta para ver o sol de novo, pois sei que depois de sua tempestade ele sairá, iluminando tudo, transformando cada gota de água e fazendo as plantas já embebidas de vida, crescerem. Chova para que haja amanhã...!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Divagação de Você


As vezes eu queria saber o que você pensa, o que você sente. Aquela música, aquela maldita música que um dia você foi me mostrar, já não me sai mais da cabeça. Todos os dias eu acordo e começo um novo dia, respiro, grito, choro, canto, corro, estudo, trabalho, dou voltas e voltas... E continuo ouvindo essa música dentro de mim. Começo a pensar várias coisas, e lembro daquela outra música que você fez pra mim. Por que você a fez pra mim? Você vem e vai, chega e sai, como eu posso saber o que quer e o que tudo aquilo significa para você hoje?
Onde está você agora?
Eu fecho os olhos e parece que está chovendo lá fora, uma chuva daquelas frias e de escurecer o dia. E quando olho de novo, vejo que o sol está lá, radiante, e tudo parece normal. Eu continuo normal, a vida segue até que bem. Mas isso tudo é... normal demais. Até demais.
Acredito que, por mais que me pareça estar tudo bem, por mais que eu acredite que tudo esteja no seu devido lugar, eu sei que aqui dentro de mim essa música ainda continua tocando como um despertador que toca insistentemente. E eu não consigo tirar do modo "soneca"!
Você está tão longe... Voa lá longe, como uma borboleta. Olho para o horizonte, faço uma pequena e silenciosa oração, desejando que seja feliz. Estico meu braço como se pudesse te alcançar, mas só te vejo na minha mente. Só ouço a sua voz aqui dentro. Ouço sua voz e sem querer sinto o cheiro do seu perfume. Acho que estou ficando louca, e nem ao menos sei direito como você se sente por dentro...

Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor
Nunca jamas junto a ti
vuela amor, vuela dolor
que tengas suerte en tu vida

quarta-feira, 21 de março de 2012

Combo Fusion

Olha a careta da galera!

Nesse final de semana eu participei do meu primeiro WorkShop de Tribal Fusion. Ele foi aqui mesmo em Brasília e reuniu vários tribaleiros da região Centro Oeste, foi muuuuuuito bom unir as nossas "tribos"! Demorei um pouco para postar porque estava esperando a minha professora Walkíria Eyre postar no Facebook as fotos do evento. Ah sim, ela tem um blog sobre o tribal, Mittrah como também um blog responsável pelos eventos de tribal em Brasília, além do site oficial.

O Combo Fusion começou as 9 horas desse domingo. Foi uma oportunidade única para fazer aulas com os melhores professores da região, além de ter um preparo técnico de excelência, dando certa capacitação para outros programas mais avançados. Eu danço há oito meses, assim como tinha gente que tava fazendo aula pela terceira vez, portanto foi bem legal e tinha todo tipo de gente! Foram sete aulas no total, sendo que no dia anterior ainda tivemos um curso de sensualidade onde aprendi até sobre Chairdance:
Eu aloca na cadeira com a Surya Macário (que deu a palestra) me segurando. Socooorro!!

No domingo a professora Surya deu uma hora de aula de alongamento, onde todos nós sofremos e esticamos até coisas que nem sabíamos que existiam, foi uma beleza!
Alongando tudo!
Depois o Guigo Alves nos deu uma aula de técnicas e posições masculinas baseadas em capoeira, yoga e danças afro, despertando o nosso lado homem de ser (GRAURR!) o que foi MUITO bom!

Nessa primeira parte da manhã, ainda teve a Júlia Gunesh trazendo um tango fusionado com técnicas de break (quadril, tronco e braços) pensando na ideia da sensualidade novamente, com a ideia da dualidade do sim e não no tango, e a intensidade. Adorei! A coreografia que ela fez com a gente foi a seguinte (a partir dos 0:48 foi tudo improviso dela!:



Tivemos um rápido (rápido meeeeesmo) intervalo de meia hora para o almoço e depois retornamos com a Cíntia Haeser que nos trouxe noções de isolamentos, pops e locks no tribal (em breve posto a coreografia aqui!), depois a Larysse Thomaz deu uma super aula com noções de sinuosidade e fluidez na dança, no estilo que a Rachel Brice geralmente dança (adoooro!).
Pensa que estávamos cansados? A empolgação só crescia! A próxima aula foi da Shabbanna Dark, uma pessoa encantadora que trouxe um pouco do gótico e do dark fusionados na dança (sério, até Rammstein a gente dançou rs) com vááários passos diferentes e intensos! Aprendemos sobre estética e arquétipos na dança, onde cada coreografia traz consigo toda uma história, uma característica própria, que parte do corpo inteiro, do coração, das emoções, e depois atinge o público.
Claro que antes de tudo isso demos uma descansada, meditando e nos autoconhecendo!

Por último, minha linda professora Walkíria sentou com a gente pra conversar um pouco sobre esse trabalho. Cada um falou um pouco de si, nos conhecemos, e falamos sobre várias coisas que são importantes para a nossa liberdade criativa e expressiva na dança, como a busca das origens no teatro e a abolição da autosabotagem, e alguns nomes importantes para se estudar o Tribal Fusion, como a Jill Parker, a Mardi Love, a Mira Betz e outras.

Em resumo, foi muuuuuito divertido, apesar de no dia seguinte estarmos cansados, valeu super a pena, incrementamos bastante nossos conhecimentos sobre a dança e aprendemos uma porção de coisas! Pra mim tem sido uma experiência muito boa porque me permite ter algo gostoso para jogar a minha energia positiva, abrir meu coração, me expressar, ouvir música, dançar, me mexer, criar, imaginar.
É uma boa forma de trabalhar com a autoestima, a criatividade, as nossas capacidades, possibilidades e habilidades. Só me fez criar mais e mais expectativas e vontades!
E você, dança alguma coisa? :)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Elena Kalis + Música


Vocês já ouviram falar da Elena Kalis? Ela é uma fotógrafa diferente, pois se especializou em fotografias debaixo d'água. Eu a conheci pela Bianca que adora fotografias tanto (e até mais) quanto eu!
Um talento russo, formada em artes plásticas, o portfólio e trabalho de Kalis é marcado por fotos lindas feitas embaixo d'água, em seu nomeado Underwater.
Kalis, que mora em um singelo lugar chamado Bahamas (ótimo lugar para este tipo de fotografia), usa o seu estilo “aquático” para gerar fotografias que tornam-se verdadeiras poesias visuais. Algumas delas possuem forte referências em obras famosas, um exemplo são as baseadas em “Alice no País das Maravilhas”.


LinkTem muita coisa interessante, não vou postar TODAS as fotos porque perde a graça, e principalmente porque algumas não estão disponíveis para se baixar, mas você pode vê-las nesse site. Ela tem deviantart também caso alguém use (faz muito tempo que eu não uso o meu!), assim como o site oficial e mais uma porção de outras coisas que você encontra pelo face!

E sem mais delongas, mais fotos legais!


Lindo, não é mesmo? Esse negócio meio teatral e poético me dá vontade de ouvir músicas calminhas, escrever, e de certa forma, sentir uma paz! O som da água do mar quebrando nas pedras e na praia traz tanta calma interior! Pelo menos eu, estou precisando disso por agora. E pra finalizar o início da minha manhã tranquila e renovadora, uma música graciosa da Loreena Mckennit, (: Bom final de semana pessoar!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Síndrome vasovagal


Estamos em 2009.
Estou no aeroporto esperando a Nana chegar. Sinto-me bem, acabei de jantar, meu corpo está sadio, tudo ótimo, exceto pela ansiedade da chegada da minha querida irmã. Olho para a tela com os horários e as informações dos voos e de repente começo a ouvir um zumbido. Minha cabeça rapidamente pesa, os sons desaparecem, e aos poucos a visão escurece. Certa de que há cadeiras atrás de mim, procuro-as para sentar antes que eu desfaleça. Sento ao lado de uma mulher antes que a minha visão escureça completamente e digo "Ei, eu estou passando mal, preciso de ajuda" e sou completamente ignorada. Após sentar e tudo escurecer, aos poucos o corpo ganha resistência novamente. Espero pela recuperação e vou procurar ajuda. Ninguém sabia o que acontecera.
No mesmo ano, me lembro em alguma aula bem dinâmica na faculdade. Estávamos todos de pé e mãos dadas formando um círculo. Eu acabara de comer novamente, e de repente as mesmas sensações voltaram ao meu corpo, que amoleceu e me fez cair para trás. Por sorte, havia uma cadeira para me segurar, e logo mais colegas que puderam me dar socorro. Na época procurei por otorrinolaringologista, pensando que podia ser labirintite devido às tonturas que eu sentia durante e após a síncope. Nada feito, pois as tonturas não me faziam ver o mundo girar, e sim a sensação de que o mundo tivesse continuando sem mim.
As próximas crises ocorreram em 2011, mas com mais força. Lá estava eu num churrasco, após dançar por quatro horas ininterruptas num dia de sábado. Comi horrores, e enquanto degustava de alguns goles de cerveja e tinha conversas tranquilas e amigáveis, novamente voltaram os sintomas. Tontura, cabeça vazia, náusea, zumbido, surdez, visão escurecida, sudorese fria... "Mãe! Estou passando m..." e lá se vai eu caindo sentada por cima das minhas próprias pernas. Durou alguns segundos apenas, logo abri meus olhos novamente com pessoas me segurando e colocando minha cabeça pelas pernas. A reação imediata são choros e soluços. Que diabos...?
Após algumas outras crises que não chegaram à síncope, mas à tonturas constantes e todos esses sintomas, resolvi novamente procurar ajuda médica. Mas qual especialidade? Bem, como não faço a menor ideia, fui à clínica médica. Fiz vários exames, todos normais. Sangue, coração, pressão. Daí me mandaram fazer um exame louco, chamado "Tilt Test". Um exame que realmente provoca um tilt no seu sistema, faz você desmaiar. Você é disposto em uma maca que te levanta até você ficar em uma inclinação de 70 graus. É como se você tivesse em pé mas bem inclinado para trás. Você precisa estar em jejum, e fica nessa posição por 40 minutos. Aqueles sintomas malucos apareceram durante todo o exame, e aos exatos 38 minutos só sei que apaguei e já acordei deitada novamente, chorando e soluçando. Me disseram que o teste deu positivo para a síndrome vasovagal:

"De repente, a visão escurece ou surge a tontura. Rapidamente, a pessoa procura um lugar para sentar-se, justificando: “Foi uma queda de pressão”. Ela não deixa de estar certa, porque pode não passar de uma mera baixa da pressão arterial. O sinal, porém, exige atenção: é um indício de uma doença silenciosa, chamada síndrome vasovagal (SVV). O mal provoca a perda súbita da consciência, repetidamente, associada à impossibilidade de permanecer em pé ou de levantar-se. Os distúrbios do sistema nervoso autônomo, responsável pelo controle da pressão arterial e do batimento cardíaco, que podem levar à hipotensão, intolerância ortostática (incapacidade de ficar de pé) e, por último, à síncope.
O comando desse sistema é feito pelo hipotálamo, no cérebro. Quando a glândula não funciona bem, causa um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo, que se reflete no coração. “O nervo vago tem terminações no coração e, quando a glândula entra em mau funcionamento, ocorre um aumento da função vagal, com dilatação das veias, queda da pressão e dos batimentos cardíacos. É isso que faz o paciente passar mal, desmaiar”
(...) intervalos longos entre as refeições e má alimentação são os principais fatores para desencadear a SVV. “O hipotálamo é muito sensível à falta de alguns sais importantes para o seu equilíbrio”, esclarece. “Por isso, a importância de se alimentar corretamente e, principalmente, de tomar água, que ajuda nas reações químicas do organismo”
(...)
Embora a síndrome vasovagal não coloque o paciente em risco de vida, ela pode ser incapacitante. Desmaios repentinos podem comprometer a qualidade de vida das pessoas: imagine os traumas causados por quedas insistentes e por episódios em situações extremamente delicadas"
(Fonte)

Embora seja algo que não tenha cura, o tratamento constante com uma alimentação regrada de preferência de três em três horas para garantir que o organismo tenha sempre uma reserva de energia e sais minerais, bastante água (pessoas que possuem a SVV precisam beber mais água do que o normal para evitar o desequilíbrio do organismo) e atividade física para ajudar a fortalecer o corpo, é suficiente para que se possa viver no dia a dia.
Hoje ainda tenho crises, elas podem ser desencadeadas por dor, estresse, calor ou frio, qualquer condição que te tire do seu equilíbrio normal, mas com certeza elas foram bastante amenizadas com essa vigilância constante de saúde. Portanto, não se assustem caso me vejam ficando pálida e desfalecendo...! Só espere que a crise passe, a recuperação é rápida, embora algumas vezes ainda sinta tonturas até o dia seguinte.

É realmente uma coisa curiosa esse problema. É como se o corpo não quisesse mais viver, como se ele tentasse realizar uma fuga inconsciente deste mundo. Eu não tinha isso antes, apesar de que a pressão sempre foi um pouco baixa. Estranho como na medida em que passam os anos, nosso corpo fica mais fraco e exige mais cuidado. Sério! Portanto, cuidem de sua saúde, é muito ruim quando nos sentimos debilitados para realizar as atividades cotidianas. Comer bem, beber bastante água, fazer no mínimo meia hora diária de atividade física, são hábitos que a gente PODE ter no dia a dia para evitar uma porção de problemas no futuro.

Porque ninguém gosta de se sentir impotente diante da beleza de viver!