quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Um dia.



Ela acorda. Já é de manhã? Já está tarde? Que soninho gostoso! Ela quer levantar, mas não importa que poses faça,a cama continua tão confortável!
Como é bom ter aquela noite de sono bem proveitosa...
Ela acorda toda bem disposta, faz a cama, lava o rosto, e se direciona à cozinha com um sorriso leve no rosto. Torradinhas com geléia de morango e um delicioso cappuccino são preparados com vontade, ela come cheia de gosto e resolve lavar toda a louça esquecida que se acumulou na pia. O ânimo é tão gostoso, por quê não aproveitá-lo? Assim, ela prepara um mousse de chocolate com morangos vivos e bem lavados, uma saladinha básica e fresquinha de alface e tomate, um arroz todo colorido, com ovo, pimentão e presunto. O armário também podia levar um trato, não? Até feijão velho já foi devorado por bichinhos de armários. Pronto! A cozinha brilha, e a mesa já está posta e arrumadinha para o almoço que está prestes a ser saboreado, apenas na espera de seus inquilinos.
Ela continua sorrindo, se arruma bonitinha simplesmente porque assim o teve vontade de fazer (é tão bom ser vaidosa as vezes! ). Almoça bem, e ainda aproveita para tirar um pedacinho daquele mousse pra ver se ficou bom. Delicioso! Ai, que perdição...Mas só essa vez vai...
O dia está tão bonito! Ela vai andando até a Universidade. O caminho é longo, mas ela está disposta a fazê-lo, mesmo que o sol aqueça por demasia a sua cabeleira de fogo.
Ao chegar ao seu destino, a aula está em tempo certo. Faz tarefa, vê filme, curte a aula e vai embora. Um pouquinho de cólica...Mas pra quê gastar passagem naquele ônibus? Ele faz uma volta tão grande! E lá se põe ela a andar de novo. Andar é tão bom! É aí que ela percebe seu tênis já gasto e sujo pelos caminhos que trilhou. Deveras ter um estoque de tênis!
Ao chegar em casa, nota que o pai ainda não está. Oba, dá tempo de sair para fazer cooper! Ela se arruma correndo e correndo faz seu exercício diário. Proveitosa como sempre, a corrida dá força e vida ao corpo. Ela chega outra pessoa. Ainda malha o braço em casa e faz umas duzentas abdominais, para incrementar as atividades.
O pai chega, e lá vai ela o cumprimentar e o acompanhar no jantar. Mesmo que haja uma deliciciosa massa, ela prefere seguir com as frutas - a noite é a melhor hora para saboreá-las! - Depois, ela anda com o pai até a farmácia: faltam absorventes e shampoos. Satisfeita, em casa toma aquele banho, aquele que revive e lava até a alma. Hmmmm! E o pensamento vai e volta com o sorriso de um homem...Já não lhe basta trocar torpedos pelo celular o dia todo, a saudade bate e ela pira!
Depois, ela reza com a família, acende vela. No quarto, checa e-mail, vê orkut por falta do que se fazer, dá sorrisos e bocejos. As horas passam tão rápido quando sabemos utilizá-las!
Já é tarde, mas ela quis contar o seu dia, que nem teve algo surpreendente, mas das pequenas coisas se fez produtivo e proveitoso.
Carpe Diem, minha gente! :)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Desabafo


Tenho uma grande necessidade de falar. Apenas mais um devaneio meu...

Hoje o mundo está tão estranho, não está? Eu não consigo me adequar a essa sociedade...Não consigo aceitar essa história de ficar, as drogas e as doenças psicosomáticas que crescem mais e mais aos nossos dia-a-dias. Não julguem o livro pela capa, se eu uso pirceing e pinto o cabelo não quer dizer que eu queira aderir essas barbaridades que vejo assolarem o mundo.
Um dia eu fui muito complexada, e confesso que disso ainda há vestígios em mim. Mas não quer dizer que eu não tente e não esteja tentando me melhorar. Eu era bastante depressiva, daquelas muitas pessoas que não enxergam motivações para crescer, para prosseguir, para ver no sol que nasce um novo dia para recomeçar. Mas eu cansei, cansei de vagar pela minha solidão, cansei de desmerecer a vida, de me desmerecer. E isso levou tempo, caros leitores, eu passei a me reconhecer mais apenas à cerca de dois anos. Me olhei no espelho e vi que eu não me cuidava, não me valorizava, não buscava me melhorar. E quis quebrar os padrões, pintei e cuidei do cabelo, passei a reeducar a minha alimentação, comecei a correr e me apaixonei pelo cooper (Vide texto com tal título, onde para quem não sabe, a moça que corre é esta que escreve).
A minha vida mudou, sabem, mas fui eu quem mudou a minha vida. Eu dei os passos, eu busquei e cresci, e a força veio de mim mesma, quem andou com as próprias pernas fui eu. Não estou arrependida de nada que fiz, acho que tudo que já passei eu sei que foi exatamente o que deveria ser, não mudaria nada se tivesse a oportunidade. Há pessoas que eu gostaria que reconhecessem meu mérito, mas vejo agora que quem mais deve dar o valor merecido sou eu mesma. Eu sou uma pessoa maravilhosa, não tenho a mentalidade da minha geração e tenho muitas expectativas e perspectivas para me desenvolver e trabalhar com esse mundo. Dou sempre e recebo amor, quero trabalhar com as pessoas, quero ler até não aguentar mais, produzir caminhos para ajudar outros a caminharem. Quero viver intensamente, como já vivo, fazendo o que tiver de fazer.
Hoje ouvi dizerem uma coisa verdadeira: As pessoas desaprenderam o amor.
É por isso que temos medo dos outros, discriminamos e não nos importamos tanto assim. Não sabemos usar o amor na vida, e não me refiro a família e amigos, e sim a tudo que fazemos no nosso cotidiano, como trabalho, exercício, comida, ou simplesmente nada! Até fazendo nada com amor no peito sentimos paz e podemos refletir com mais calma sobre o que quisermos.
Gostaria que vissem o mundo de uma maneira menos discriminatória. Aprendermos a pré-julgar com a sociedade em que vivemos, mas se somos tão diferentes, ao reconhecer isso deveríamos enxergar que também somos iguais, sobre determinados ângulos.
A Luiza de ontem não é a mesma de hoje, e a de amanhã já terá experiências completamente distintas. Mudo constantemente de acordo com as necessidades para fazer da minha vida melhpor. Afinal, como posso servir a mais vidas sem cuidar da minha primeiro? Estou mudando a cada dia, pode ser que amanhã eu já nem tenha vestígios de meus passados mórbidos e seja uma pessoa que todos reconheçam e admiram, como eu faço agora. Não espero nada do mundo nem de ninguém, mas tento e sempre tentarei dar o meu melhor a cada dia.
E é assim que eu deixo a minha mensagem:
Amor! Sigam com amor, ele ajuda tanto! Quem julga que não, é porque não vivenciou ainda o que nasceu para vivenciar, como todos nós nascemos. Estou correndo, e carrego um sorriso no rosto enquanto as gotas de esforço descem sobre a minha face, enquanto eu ver que ainda tenho caminho para prosseguir. E se não tiver, eu abrirei novas trilhas, e quem sabe deixar nelas rastros para que outros depois possam passar!