sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Gatinhos e outras histórias


Oi gente! Como vai a vida?
Pois é, eu sumi um pouquinho, mas sempre acompanho os amigos blogueiros, viu? A vidinha tá suuuper corrida, acordando bem cedinho pra malhar, inspirada no Pensando Magro (depois vou falar a respeito!) e em mim mesma, trabalhando pela manhã na UnB, à tarde no Banco Central e à noite indo pro cursinho! Final de semana resta só o frangalho! Mas juro que estou felicíssima dando o meu melhor e aproveitando todas as oportunidades que a vida tem a oferecer! Carpe Diem sempre!


Bem, hoje vim falar de gatos.
SEMPRE tive paixão por felinos. Aos 10 anos tive uma gatinha linda chamada Mia, que peguei num clube. Cuidei dela com todo o meu amor, mas ela fugiu e lembro que pra mim foi o fim do mundo - isso até saber recentemente que ela dava muito trabalho e o meu pai quem a levou de volta pra onde foi encontrada ¬¬ e mentiu para evitar maiores problemas (absuuuurdo!).

Depois da Mia, mais tarde minha mãe resolveu tentar adotar um gato, para ver se sua alergia conseguia ser mais resistente: não deu certo, o Sid só ficou alguns dias conosco e logo teve que ir embora. Pense numa fofura ronronenta que pedia colo direto! Saudades...



Mais pra frente ainda, achei o Panqueca. Eu tinha 21 anos, estava indo para a aula, quando vi o porteiro olhando para um canto em frente ao meu prédio. Curiosa, me aproximei e vi algo que parecia ser um rato. Olhei melhor e pelo rostinho, pude identificar um rostinho felino. Desesperada peguei aquela criaturinha desmaiada menor que a minha mão - que o porteiro não fez questão nem de tirar do sol ¬¬ - e levei para casa, tentando acordá-lo e alimentá-lo. Era tão pequeno que parecia de brinquedo. Sem ter conhecimento sobre como lidar com aquele tamanhozinho e vendo a fraqueza daquele serzinho, fui até o Centro Acadêmico de Medicina Veterinária da UnB e procurei alguma aluna que pudesse me ajudar - isso porque eu não sabia onde ficava o hospital veterinário e nem podia ir muito longe porque estava em aula. Minha amiga Cibele me acompanhou.

Quando eu encontrei o Panqueca, em 2011... T__T olha que dó!
Recebi orientações sobre como cuidar e me disseram que o bichano só tinha alguns dias de nascido - para ser mais exata, cerca de três: até as necessidades precisavam ser "estimuladas" com um algodão úmido, imitando a língua da mãe! Além disso, como ele era muito pequeno, precisava estar sempre junto a uma fonte de calor, porque não dava conta de se aquecer sozinho. Como não era possível estar sempre com ele no colo, era só colocá-lo junto a uma bolsa de água quentinha envolta em panos. Ah sim, e como alimentá-lo? Ele tomava o pet milk: Pet Milk é o alimento substitutivo do leite. É enriquecido com Vitaminas, Minerais e Aminoácidos necessários para o desenvolvimento do filhote. Também possui Taurina, aminoácido de grande importância na nutrição de felinos, e FOS, um Prebiótico que auxilia no equilíbrio da flora intestinal e consequentemente no melhor aproveitamento dos nutrientes. (Fonte: Vetnil)

Como o Panqueca era só um bebezinho, comia realmente pouco, uns dois dedinhos já davam, apesar das repetidas refeições (3 em 3 horas). Logo ele já estava fortinho, brincando e ronronando por aí!


Maaaaaas, aí vem a próxima parte: eu não fiquei com ele! Na época eu tive medo de enfrentar o meu pai e acabei dividindo as tarefas de cuidar com a minha amiga Cibele, que acabou virando a dona do Panqueca - nome escolhido por ela. Fui visitá-lo um dia desses, ele está um gatão lindo e eu fico hiper mega feliz ao pensar que pude salvar uma vida e ainda dar-lhe um lar.

Olha que lindão :]
Após o Panqueca, a paixão pelos felinos aumentou - não só minha como da minha mãe, que logo arranjou não só um, mais DOIS gatos! A alergia dela não se manifestou devido aos banhos semanais - o que não é recomendado pelos veterinários. Em geral, os gatos são bichos limpinhos e se limpam naturalmente. Gatos com pêlo mais longo precisam tomar banhos mais frequentemente porque não dão conta do recado. Mais importante que banha-lo é escova-los, no mínimo, 3x por semana. A escovação tira os pêlos mortos e ajuda o gato a se limpar com a língua. Também e importante limpar os olhos e as orelhas com algodão. Com esse cuidados, se o seu gato for caseiro, 2 banhos por mês tá mais que suficiente - mais para tratar ou controlar pulgas, limpar um felino aventureiro, tratar um problema dermatológico ou retirar algo perigoso do pêlo.
Vi essas dicas para o banho nesses sites de respostas do Yahoo, que confirmei depois cada item:

- Use água morna, tampe os ouvidos do gato com algodão e use shampoo para gatos.
- Seque com toalhas e use secador. Não deixe seu gato molhado. Secadores de gente servem muito bem.
- Escove bem seu gatinho, limpe os olhos e ouvidos.

Thor e Axl
Voltando, o primeiro gatinho que ela trouxe para casa foi o Thor, um felino alaranjado e nada sociável - por causa do jeito em que viveu bebê, sobrevivendo com o irmão, bebendo a água das chuvas que caía no bueiro. Ele não se dava tão bem com gente, já com a Dana (a cadela que sobreviveu, lembram dela?) era uma paixão doida, ela o adotou e chegou até a amamentá-lo.

Por causa do jeitinho mais na dele, logo a minha mãe arranjou o chamego, chamado Axl. Esse consegue falar até "mamãe" de tão mimado e miado que fica. A gente ainda tem que gravar pra mostrar... é hilário! O problema é que o grude é tão grande que ele pede colo o tempo todo, escandaloso e chorão. É um baita gatão lindo!
Axl e mamãe
Hoje, minha mãe vive bem, espirrando e com seus três gatos e uma cadela em um pequenino apartamento de livros. Três? Pois é, semana passada ela pegou mais um, o Ozzy, que tem apenas 50 dias.
Pense num bichinho arteiro!

Atualização: Depois ela adotou mais dois.
E eu? Bem... Um dia desses minha amiga Tamires postou no Facebook uma foto de um gatinho todo machucadinho, e foi amor à primeira vista. Ele foi mordido por um cachorro mau quando pequenino, e por conta disso perdeu uma parte da boca e do nariz. Minha amiga cuidou do pequenino, acompanhou sua cirurgia e nos entregou-o ainda com os pontinhos. Foi amor à segunda vista...

Dodói ;__;
Depois da cirurgia, com o colar elisabetano (o famoso "abajur)

Rostinho Costurado >_<
Em recuperação, um bebê fofo, carinhoso e companheiro
No primeiro dia que o Kyo chegou - Kyon para os mais íntimos :P - nós ficamos loucas de amor, eu e a minha irmã. Dissemos para o meu pai que seria provisório, até acharmos um dono, mas logo ele foi ficando, ficando... E ele mesmo com a sua fofura convenceu o chefe da casa que tinha que ficar! 

Atendendo as ligações da casa e dormindo em serviço :P
RRRRRRRRRRRRRRRRRRR...
Agora vivemos felizes eu, meu irmão, meu pai, minha irmã, nosso Shi Tzu lindo de viver Lupe (minha
fofura gostosa de 3 anos) e o Kyon, que as vezes é Kionça e as vezes Kianjo, mas amamos muuuuuito! É isso, minha feliz história com os felinos :) vale a pena ter gatinhos, são animais limpos, companheiros, espertos e super apaixonantes!

E só pra vocês conhecerem melhor meu Lupe gostosinho :) companheiro de todas as horas!














5 comentários:

Jun disse...

Oi Lu! Ownnn que linda sua história com os gatos, li tudo e adorei. Principalmente a história do Panqueca que você salvou e teve um final (pra ele, um começo né, haha) feliz, e do lindinho do Kyo! O nome é por causa do Kyo de Fruits Basket? Porque se for, são realmente parecidos haha X3~ Fiquei com muita pena dele nas fotos onde mostra o focinho costurado >_< E o Lupe é uma fofura *-*!
Enfim, gatos são tudo de bom mesmo. Fico com vontade de bater em quem fica comparando com cachorros, pois eles quando gostam da pessoa, são igualmente amorosos e companheiros ♥ Agora à noite quando cheguei em casa a Mina foi me receber na porta e não desgrudou de mim até agora, tá aqui na mesa do pc dormindo em cima da caminha que fiz com meu lençol pra ela haha *W*
Bisous!

Paty Augusto disse...

Ai, que história gostosa... e cheia de imagens. Adorei todos os bichinhos!!! A minha é cheia de cãezinhos... um dia conto!
Beijos, flor!

L. disse...

ain, Lu, quisera eu minha casa ser tão receptiva assim, eu teria muitos gatos! Fofura extrema esse amontoado de bolinhas de pelo que você tem, e muito bonita a sua história com cada um deles. ♡

Anônimo disse...

Que bacana!

Tenho um gatinho que vive dando palmadas no focinho de uma viralatinha querida, ambos adotados.

ganhar curtidas no facebook disse...

Muito fofo o post !!