domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mundo das Canções



"Ela encara a tela de seu mundo virtual. Certeira, vai diretamente aos arquivos de música nomeados com a artista Loreena Mckennit, e vai abrindo um por um, em seus próprios intervalos de tempo. As músicas são sempre parecidas, mas sempre diferentes. Vão entrando devagarzinho no ouvido, penetram a mente e a levam para um outro lugar. Algum lugar que ela desconhece e conhece, como se um dia estivesse existido ali...Algum lugar onde a mente se solta, onde todos os sentidos estão mais aflorados, onde todas as cores são mais fortes, todos os aromas mais doces e o corpo tão leve voa e dança com o beijo dos ares."

Música. Há algo mais profundo? Há quem goste e quem não goste de música. Há quem goste de todos os tipos, de tipos únicos, de tipos diversos e tipos que não têm relação nenhuma uns com os outros. Há quem goste de barulho, há quem goste de melodia. De letras bem feitas, de letras que farão com que alguém se identifique, se emocione, se revolte. Há também quem goste de letra nenhuma, onde o real significado vem da canção, das batidas, do tempo, dos intrumentos, do compasso, do passo, da sensação.
Eu amo música. Fazem parte de meu canto, meu cotidiano, meu livre-arbítrio, meus sentimentos, meus sonhos, meus medos, meus lados todos de ser. E não quero saber qual rótulo me darão por elas. Gosto de Epica, de Loreena, de Blackmore's Night, de Pitty, de Rammstein, de Inkubus Sukkubus, O Teatro Mágico, Mozart, Apocalyptica, Beethoven, música celta, medieval, MPB, metal gótico, industrial, as músicas de "O fantasma da Ópera", de Moulin Rouge, de Animes...De muita coisa! Adoro violão celo, violino, piano, gaita de foles, órgão, harpa, as notas, as vozes, os gestos, as técnicas...E tanto mais...Mas este devaneio já tem tantas vírgulas, que deixarei para meus leitores implementarem seus mundos de canções.

4 comentários:

Mare Soares disse...

A música faz a imaginação fluir e a mente viajar. Ao menos, é assim que eu encaro.
E ser eclético é a melhor coisa que tem!

Marinho disse...

Há um célebre pensador que diz que só há um campo de atuação que carece de mais contato físico do que a música: a prostituição!
Brincadeiras a partes, é interessante percebermos como somos influenciados pela música, pelos instrumentos, pelas melodias. Interessante que você começa falando do mundo virtual que sempre nos remete a uma certa distância. Mas a música aproxima e vai entrando devagarzinho e ritmada e quando percebemos ela já nos tocou de alguma forma!
Beijos menina !

Paty Augusto disse...

A vida é feita de música... Letras, cifras, notas que compõem nossos caminhos diários.
A música está em tudo e em todos, até naqueles que dizem não gostar de música. É verdade, perceba que mesmo estes são pegos desprevinidos cantarolando uma cantiga da infância ou o último sucesso da rádio...
Minha vida é feita de música, seria capaz de escrever uma auto biografia inteira somente com letras de músicas, desde as mais aracaicas até as mais modernas...
Continue seu caminho, Linda. Adoro seus "devaneios".
Beijos

Deise Daros disse...

Eu também amo música.
Gosto tanto da melodia, das letras, quanto das músicas sem letrar nenhuma que me fazem simplesmente desligar do mundo!
Não sei se você concorda, mas, pra mim, não há inspiração melhor. Seja pra acordar, pra escrever ou pra simplesmente pensar.
Adorei o texto!
Só uma curiosidade, o trecho primeiro é seu mesmo?
Beeeeijos!